UM PAÍS "SUI GENERIS"

Amo este país. Alem de me receber na atual encarnação, traz a beleza de sua natureza e um calor humano fascinante. Não posso, no entanto, deixar de reconhecer que o nosso país é sui generis, ou seja, exótico e estranho. Talvez, único. E não me refiro a aspectos positivos, lamentavelmente. Senão,vejamos:

Em qualquer país do planeta, tantas denúncias e processos contra sus principais lideranças já teriam provocado a queda do governo e uma ação consistente das forças da lei para efetuar o que lhes cabe ante a normalidade democrática. Alem da falencia educacional, do saneamento, da segurança pública,da saúde,da corrupção desenfreada, das falcatruas comprovadas pela policia federal e pela mais alta corte do país, graves denúncias evidenciadas de saída de milhões de euros em nome de um ex presidente, levada para Portugal por uma secretária "particular" e representante da presidencia da republica no escritório de São Paulo. Junte-se à isso o depoimento de um dos responsáveis pela maior dilapidação aos cofres públicos do Brasil, Marcos Valério, enfatizando que até contas particulares do ex presidente foram pagas com o dinheiro da falcatrua. E são estes mesmos personagens e seu partido que lutam e preparam e desejam a legalização do aborto no Brasil

Econômicamente, o país está em queda livre. Investimentos pobres e desempenho medíocre. Nunca o brasileiro deveu tanto, incentivado ao consumismo desenfreado pelo governo.Não temos poupança  o país já importa gasolina, sendo que a estatal Petrobrás encontra-se em situação dolorosa, tornando-ser cabide de emprego político. Sem falar nos quarenta ministérios e milhares de novos cargos comissionados que,a cada ano, são criados.  A Máquina estatal está inchada e o governo em poder de investimento pois, apesar do brasileiro pagar tanto imposto, o dinheiro se perde no ralo de tanta corrupção e no pagamento de milhares e milhares de cargos comissionados.

Em qualquer país "normal", com cidadãos medianamente conscientes de sua condição e políticos mais respeitáveis, tudo já teria mudado. Nem mesmo pelo voto isso ocorre. Resta, no país sui generis amado, aguardar a regeneração do PLANETA. Pena. Deveríamos ser agentes da mudança e não aguardá-la passivamente, de maneira vegetativa.