Você acessou o Blog de Frederico Menezes. Desejamos que seja ele de utilidade aos que lutam para construir um mundo melhor para todos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

NOS DIAS QUE PASSAMOS E SÓ PASSAMOS

É, tem dia que parece que só passamos por eles...nada se produz, nada parece estar conectado. Muita gente se queixa da monotonia da existência...uma vida em um só tom, monocromática... Sabe uma tarde morna ou uma noite longa ? Assim são os dias muitas vezes. O problema maior é quando todos os dias são dessa maneira. Aí, não dá para não se perceber que se faz necessário uma reviravolta, uma alteração substancial de valores, de atitudes, de objetivos.

Os dias de quem encontrou maior sentido para a vida  não passam por nós ou nós por eles. São dias ricos e vigorosos, intensos, com amplas perspectivas em vista. Ah, encontrar o sentido para a vida! Quantos tombam, quais zumbis, aprisionados na pobreza desse sentido, agrilhoados nas masmorras do marasmo.

Escrevo sobre isso face ao fato de ter conversado hoje, na hora do almoço, com um senhor muito inteligente mas que afirmava, um tanto amargo e triste, que procurava um sentido para a existência. Dava para perceber no seu olhar um sofrimento mal contido, mal disfarçado. Quanto parecia sofrer aquela alma sem sentido...! Quanto me parecia perdida no labirinto de suas inquietações...!

Conversamos e conversamos. Me encheu de perguntas e procurei responder-lhe da melhor maneira possível. Ele havia assistido o seminário que fiz no hotel Jangadeiro. Trazia uma ansiedade imensa de poder conversar e encontrar respostas consistentes para aquilo que ele entendia como a complexidade da existência. Ficamos de tentar um novo encontro para continuarmos a tertúlia da busca. A busca do sentido para a vida. Falamos de reencarnação e das Leis de Deus. Tratamos das aparentes injustiças da vida e dos problemas do sentimento de culpa.

Quantos estão por aí nesse tipo de sofrimento ?! Quantos aguardam a luz do entendimento sobre a natureza espiritual da vida a fim de afastar a descrença ou a apatia ante os desafios do caminho?!Nosso coração e nossos lábios precisam estarem abertos como flor desabrochada, oferecendo o melhor de si para esses filhos da angústia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário