Na edição do jornal do Commercio de hoje, a manchete principal foi a péssima colocação do Brasil numa pesquisa internacional feita com 30 países, sobre a quantidade de impostos que é cobrada à população e a forma em que eles retornam para ela. Na verdade, o resultado da pesquisa era algo que já sabíamos pois está em nosso dia a dia: o Brasil ficou em último lugar, aliás, como em várias pesquisas sérias feitas no planeta sobre diversos temas. O nosso país possui uma das maiores cargas tributárias do mundo e, conforme averiguação na referida pesquisa, é o que menos devolve à população, em forma de aplicação, esses impostos, ou seja, somos mal servidos pelos nossos governantes.
Abordo de vez em quando esses temas pelo fato de que devemos primar cada vez mais pela honestidade, onde não se tenha interesse de vender um paraíso que estamos longe de viver por aqui. Pagamos duas vezes por educação ( em que nos encontramos nos últimos lugares, segundo o Pisa ), saúde ( um desastre, onde se morre nas filas dos hospitais e onde somos segundo lugar em número de hanseníase e um dos campeões em tuberculose, em pleno século 21 ), segurança e viajamos por estradas ruins. Temos filhos e sabemos como é difícil o malabarismo para atendermos dignamente o grupo familiar.
Para concluir, nosso país foi dos que menos investiu nestes ultimos oito anos, em saneamento básico, o que reflete nas condições da saúde da população, devido a insalubridade e às más condições de vida. Comemorou-se o fato do nosso pib ter ultrapassado a Grã Bretanha mas o pib não significa a riqueza da população e nem seu bem estar. Quem vive em melhores condições, nós, brasileiros ou os ingleses, os noruegueses, suecos ou australianos, que possuem um pib menor que o nosso ? O mais importante é a distribuição real de renda e uma infra estrutura decente em todos os sentidos, com um povo dotado de uma educação de alta qualidade e uma saúde publica respeitável. Bom, mas a população parece que não liga muito para isso, afinal, temos emprego...
Sou, porem, muito otimista e creio mesmo que vamos avançar, como temos feito há cerca de vinte anos. Sinceramente, já poderíamos estar em melhores condições. Mas vamos experimentar outras experiencias, com certeza. A alternância FAZ bem a saúde da democracia. Até que, um dia, os valores do espirito estará governando a coletividade.
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