A ÁSIA NA NOVA ERA

Lendo o belíssimo texto do espirito Emmanuel, na obra que leva o nome do autor, psicografada nos anos trinta do seculo passado, encontramos uma abordagem profética à respeito da Ásia, no que tange sua participação na riqueza do mundo. Não apenas a riqueza monetária, com certeza, mas a riqueza espiritual e cultural que marca o Oriente.

O grande espirito se refere ao fato de que os países asiáticos seriam o futuro do progresso da humanidade. E olhe que quando Emmanuel escreveu isso, nada indicava que o Oriente voltaria a ser a região dinâmica das sociedades da Terra. O Japão ainda não era a segunda economia planetária. A China, o colossal dragão, patinava em comunidades empobrecidas marcada por ilhas de opulência pertencente `as dinastias de seus imperadores e a Coréia, assim como Singapura, Hong Kong ( de volta à China atualmente ) e Taiwan não sonhavam transfigurarem-se nos tigres asiáticas da contemporaneidade.

Proféticas as palavras mediúnicas numa época em que predominava o dinamismo das economias européias e despontavam os EUA como nação poderosa no Ocidente. O que vemos hoje: A China apresenta-se como grande potencia econômica, puxando o desenvolvimento do planeta com seu crescimento pujante. Gera mais milionários que os Estados Unidos na atualidade, adotou uma economia capitalista e retirou mais de 400 milhões de chineses da miséria. A India desperta de seu sono e avança a uma taxa de cerca de 7% ao ano na geração de riqueza. A Coreia do Sul tornou-se, em cerca de quatro décadas, um país desenvolvido, assim como Singapura e Taiwan. Indonésia e Malásia desenvolvem-se como em nenhuma outra época e o Japão ( até o começo desse ano era a segunda economia do planeta ) permanece como dos países mais desenvolvidos do globo, ostentando o terceiro lugar no ranking dos mais ricos.

O fato do orientador espiritual ter previsto essa fase da Ásia implica em refletirmos que deve haver um belo compromisso dessas nações para com a nova era da Terra. As conquistas tecnológicas somadas à vasta cultura humanistica e espiritual dos povos orientais, com certeza, contribuirão, de forma incisiva e vigorosa, para o novo momento. Espero que só não adotem o equívoco do consumismo enlouquecido que caracteriza o Ocidente. Seria lamentável. e os sinais estão indo nessa direção. A influência do modelo ocidental é tão grande que nenhum outro país do mundo faz tantas cirurgias estéticas quanto a China. São as chinesas desejando o padrão de beleza ocidental. Milhões de intervenções cirúrgicas estéticas para arredondar os olhos, deixando para trás os olhos puxados característicos dos asiáticos.

Aguardemos a passagem do tempo. E esperemos que os valores positivos do Ocidente enriqueçam os países do sol nascente e os deles nos envolvam para que busquemos as luzes da espiritualidade, lá, no berço da grande sabedoria, onde nasceram as grandes culturas da civilização.

Recomendamos a leitura do grande livro "Emmanuel", publicadopela Federação Espirita Brasileira, uma das primeiras obras de Emmanuel psicografada. Vale a pena