Allan Kardec debruçou-se sobre uma questão das mais "misteriosas" para o ser humano aqui na Terra concernente a vida após a morte: como viveríamos após a passagem pelo fenômeno da desencarnação. As religiões são, em essencia, imortalistas, ou seja, creem e defendem a imortalidade da alma mas não conseguiram precisar como seria essa vida de maneira à que a razão humana pudesse sentir-se confiante quanto ao prosseguimento da consciencia depois da sepultura. A idéia um tanto vaga sobre esse quesito minou, nesses longos séculos da trajetória do homem na face do planeta, sua confiança, e proporcionou o ceticismo em muitas mentes brilhantes. Como viver sem corpo e sem relação social, pelo menos, como conhecemos ?
É aí que o espiritismo entra e nos apresenta a sabedoria e o zelo divino para conosco. Ao dissecar como seria nossa existencia fora da matéria, composta de um corpo semi material - o perispirito - e ao caracterizar que o espirito prossegue em vida social após o túmulo, estabelecendo racionalmente esse parâmetro, a doutrina espirita abre horizontes de compreensão fenomenais à criatura humana no tocante ao seu destino após o túmulo.
O codificador estudou a questão e os espiritos da "verdade" falaram sobre o fato de que , após a morte, cada ser gravita, ou seja, é atraído para o ambiente que corresponde à sua realidade moral. Vai para junto de seus iguais, formando núcleos de convivencia humana conforme suas afinidades e tendencias morais. Naturalmente que isso implica em estados de bem estar ou de perturbação, de acordo com a natureza das próprias condições íntimas.
Encontramos uma sociedade "organizada" após a morte. Cidades espirituais já foram esmiuçadas na vasta literatura espirita sobre o assunto. E não deve-se estranhar que na dimensão invisível aos olhos humanos tenhamos transportes, casas, jardins, animais, praças, cadeiras e outros elementos conhecidos da especie humana. Incluimos aí, tambem, teatros, concertos musicais, diversões diversas bem como atividades outras, demonstrando a pujança da continuidade da existencia na realidade espiritual. O que existe aqui, na verdade, veio de lá. E Deus, em sua Misericórdia e Sapiencia, evita, dessa forma, choques que enlouqueceriam, possivelmente, as almas se, porventura, ao desencarnar, não encontrássemos quaisquer elementos os quais nos servissem de referencia. Ao encontrar muita coisa do que temos aqui na Terra temos facilitada nossa adaptação à nova realidade. Claro que, a medida que ascendemos para esferas mais evolvidas os elementos vão tomando uma forma, uma aparencia e um conteúdo de uma Terra mais aformoseada, mais aperfeiçoada, alem de encontrarmos, tambem, coisas que não tem similar no planeta que habitamos. Gradação. Transição pacífica e cuidadosa. Eis mais uma expressão do amor de Deus. E sobretudo, viver em sociedade, pois em qualquer dimensão, conviver é fundamental para progredir.
Oi, Fred!
ResponderExcluirFalando em Allan Kardec, essa semana foi lançado O FILME DOS ESPÍRITOS. Conta a história de um rapaz que se transformou, depois de conhecer o Livro dos Espíritos.
Fica a dica para todos os Espíritas e simpatizantes do Espiritismo.
Temos que dar força para a arte Espírita, que é uma centelha de luz em nossas vidas.
Forte abraço,
Parabéns pelo site! visite o meu: www.myzentado.com
ResponderExcluirAbraço.