No inciso 2 do texto da comissão do senado sobre a ampliação dos casos de aborto, encontramos escrito que a mulher, até a décima segunda semana, se for atestado que ela não teria condições psicológicas para criar a criança, poderia abortar ( atestado de um médico e um psicólogo). Chamo a atenção para o fato de, tanto neste inciso quanto nos outros dois, não existir qualquer referencia à figura do pai. Este não conta. É a consequencia daquela defesa sobre "o corpo da mulher". O feto e o pai não teriam maior importância. Talvez estejam pensando que todo o caso de aborto ocorre sempre nas situações em que a mulher foi abandonada.
Sabemos que, lamentavelmente, muitos homens não assumem suas responsabilidades ante a gestação mas existem os que assumem e até desejam a paternidade. Este é um ponto. As situações são as mais diversas. Não se pode analizar a questão por um só prisma. São enormes buracos que demonstram a mesma postura daquela "linha de pensamento" a que me refiro em outra postagem. E, admitindo que este texto seja aprovado da forma em que se encontra, se uma mulher chegar para um médico dizendo que aquela criança será um transtorno para ela, que não tem condições de criá-la, algum médico vai ser contra ao que afirma a mulher ?
Nos muitos casos de um casal, como fica o pai nesta história ?
Olha Fred, talvez eu não seja muito feliz no que vou dizer, mas acredito que se uma pessoa não tem condições de criar uma criança, pode-se também deixá-la em um abrigo ou programa de adoção. No entanto, condenar a morte um ser, impedindo a oportunidade de aprendizado e melhora daquele dele é inviável e vai de encontro a tudo que se diz cristão e humano. Não obstante saber que cada caso é um caso, desejo a todos muita paz.
ResponderExcluirUm abraço a todos...!!!
Sou muito incisivo e claro quando a questão é o aborto! Apenas acho aceitável nos casos em que há estupro e em casos que ponham em risco a vida da genitora. O próprio livro dos Espíritos é enfático quando afirma que é melhor preservar uma vida já consolidada em detrimento de uma que está chegando. Em relação ao estupro, acredito que não há preparação do espírito para reencarnar quando houver um caso dessa natureza, logo os que encarnam em casos de estupro muitas vezes servirão como expiação/prova apenas para o espírito, não acho que seria concebível a mãe passar por tamanha agressão e acharmos que seria uma prova para a mesma.
ResponderExcluirLogo a medida criada pelos Doutores do Saber Jurídico é uma aberração, encabeçados pelo grande cidadão brasileiro José Sarney, que procuro saber o que esse espírito traz de dignificante para a nossa sociedade, mas não encontro. Como pode liberar o aborto por problemas psicológicos da mãe! Meu Deus, no mundo de hoje acho que 90% das pessoas apresentam distúrbios comportamentais, de natureza afetiva-emocional. Vai ser um álibi para o sexo promíscuo, sem preservativo, liberal, pois aquela mulher que engravidar de uma das suas "brincadeirinhas" e não quiser assumir e levar adiante a gravidez, basta procurar um psicólogo ou médico e mostrar a sua bipolaridade, algo tão comum hoje!
Enquanto deveríamos nos preocupar em reduzir a maioridade penal (grande parte dos homicídios são cometidos por menores), estruturar os presídios, combater fortemente as drogas, melhorar a educação desse país, vem o Governo se preocupar em criar brechas para a legalização do aborto. Infelizmente esses Doutores do Judiciário não devem se ocupar em ler o Espiritismo, entender a espiritualidade e não apenas pensar na materialidade do ato.
Brasil rumo a libertação dos costumes mais promíscuos e anti-cristãos, iremos nos tornar em breve o país do tudo-pode, tudo-permitido, o país onde o que é errado é certo! Fico muito preocupado com as futuras gerações, nossos filhos, netos....
Olá Fred.
ResponderExcluirTenho lido os constantes textos sobre o tema do aborto.
Acho que valeria a indicação de "O Filme dos Espíritos", onde o obcessor é, justamente, o feto que teve seu direito de nascer subtraido.
Em outro post vc falou sobre o feto interagir com a mãe e o pai, e gostaria de narrar nossa experiência pessoal:
Toda noite, antes de dormir eu e minha esposa, Andrezza, lemos para nosso bebê, qua está no setimo mês de gestação. É incrível como ele gosta e se mexe quando começamos a ler para ele. Já lemos o livro "Pai Nosso" e estamos terminando "Alvorada cristã", ambos de Chico.
Ele mexe chuta, parece estar dizendo que está gostando.
Também adora ouvir música, sempre colocamos uma trilha do Semearte e ela adora.
Fico pensando:
Como não amar isso?
Comprrendo que a mulher tem direito sobre o próprio corpo, mas o bebê também tem, embora, ainda, não possa tomar suas próprias decisões.
Acho que todas deveriam pensar antes de cometer um aborto: e se minha mãe tivesse me abortado? será que elas gostariam disso?
Obrigado mais uma vez por nos inspeirar sempre ao bem!
Caro Fred, estive no evento da Geluz em fortaleza, sou do interior do cariri, crato. E quero te dizer amigo cotinue fortemente a divulgar essa densa campanha pró vida, estarei nesse sábado divulgando na palestra que farei um ponto sobre o tema, lembrando de tudo que você disse e lembrando os principios espirita-cristãos que nos rondam.
ResponderExcluirObg
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