Como divulguei, hoje pela manhã estive no colégio DOM, em Olinda, falando para as mães sobre o dom da maternidade. O que me chamou a atenção, em especial, foram algumas crianças sentadas ao colo das suas mães, após terem se apresentado. Uma boa parte da gurizada saiu na quadra e retornou, creio, para as salas de aula. Algumas permaneceram e ficaram "de olhos vidrados" durante toda a palestra. Quase não piscavam. E olha que o som estava muito ruim, com a acústica altamente difícil. Mesmo assim, elas pareciam "beber", avidamente, as informações, a abordagem que eu fazia.
Interessante observar seus olhares, a atenção como se "recordassem" de algo. Estavam como que reencontrando os temas. Crianças ficarem quietas durante uma palestra, ouvindo a algazarra de outras crianças que, como elas, haviam se apresentado para as mães, é algo, convenhamos, muito peculiar. E eu me deleito observando-as. Uma delas, após a palestra, me foi apresentada pela mãe. Respondendo sobre o maior tesouro que temos na vida, o menino falou com espontaneidade encantadora, que o amor seria esse tesouro. Sorri e passando a mão em sua cabeça, apoiei seu pensamento.
Aquelas crianças me fitavam com o interesse de um adulto. E eu, simplesmente, acendo mais e mais, a divina esperança na alma.
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