Escuto o som das estrelas e ele me fala de Ti.
Parece que o grande silencio ( o aparente silêncio ) do espaço
Esconde Tua voz. Ela se apresenta, porem, aos que alongam sua alma
E sentem a dor trabalhar seu mundo íntimo.
Escuto as constelações e ali a sinfonia composta por Ti ilumina o infinito
E gera os filhos da inteligencia, os peregrinos da luz, que das sombras do começo
rumam para o sem fim.
Escuto a voz tonitroante das nebulosas, fertilizando o espaço e envolvendo com vida
todas as dimensões, todos os universos, todas as palavras que não existem e as vidas que não entendemos espalhadas por Ti...
Partilho, então, com os meus irmãos, a própria dor de ser pequeno e alegria de saber que crescemos
E ainda a felicidade de carregar a leveza da luz em cada célula de meu ser.
Partilho com as viúvas e os esquecidos, e os filhos do calvário, anônimas mensagens do Teu Amor nas valas do mundo.
Por isso, escuto o Teus som, indescritível e ainda inaudível, para o germe que ainda sou...
Ainda assim, escuto o som de Tua misericórdia.
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