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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

LIDAR COM A SEPARAÇÃO

Perda de um ente querido querido. Esta é a expressão usual referente ao coração amado que voltou ao mundo dos espíritos, na dimensão invisível aos nossos olhos de carne. Em geral, esta é uma dor que poucas pessoas sabem e conseguem lidar. Desarvora, desequilibra, desnorteia familiares. A dúvida sobre a imortalidade, o medo de não mais rever o coração amado, o chão que desapareceu sob os pés. E na verdade, ninguém perde ninguém.


A  grande consolação ofertada pelo conhecimento espírita não é resultante de um simples desejo de se ser imortal. Não é uma tentativa pura e simples de aceitar a morte, como, muitas vezes dizem os materialistas. A consolação espírita é resultante da racionalidade e, sobretudo, dos milhões de fatos, alguns que evidenciam a imortalidade, e tantos outros, que provam o prosseguimento da consciencia e da individualidade da alma após a sepultura.


Quando esta grande verdade for devidamente entendida, esmiuçada e assimilada, a morte terá perdido sua imagem lúgubre e a saudade não terá mais o peso de um quase desespero. Será uma brisa amena, cheia da doce esperança e suave ansiedade pelo reencontro que se dará, inapelavelmente. Saudade de quem volta à dimensão espiritual é natural. Não existirá, no entanto, qualquer dúvida sobre nossa destinação e compreenderemos que a invisibilidade dos amados não significa ausência.


O espiritismo nos mostra que os entes queridos, muitas vezes, vem nos visitar. Algumas pessoas podem disto ter alguma consciência, seja na saudade mais forte que bate, seja numa lembrança aguda que acontece de repente, seja em alguns sonhos nítidos que temos com eles, sonhos estes diferentes dos chamados sonhos "normais", diríamos assim. 


A razão nos indica que, se tudo o que existe no universo é energia em constante transformação, por que só a criatura humana, com todos os sentimentos e emoções, seria a única energia da vida a desaparecer? Os fatos verificados desde os tempos mais primitivos da humanidade e em todos os povos, e estudados por inúmeros cientistas e homens de saber desde o século 19, comprovam  a veracidade da idéia da imortalidade, intuída nas tribos primitivas de todos os continentes e atestada nas diversas civilizações que a Terra conheceu.


A grande quantidade de depoimentos e casos de presença de espíritos no seio das famílias, em qualquer período da humanidade, é, tambem, um indicativo poderoso dessa realidade transcendente. E fala, claramente, que as almas queridas ( e outras, nem tanto ), nos visitam ou participam em nossas vidas. É uma avalanche de evidências e comprovações, que a mente minimamente organizada não pode ignorar, ficar indiferente.


Neste domingo, pela manhã, a partir das 8: 30 hs, estarei realizando um seminário no "Allan Kardec, na Ilha do Retiro, por trás do estádio do Sport Recife, abordando o tema. E mostrarei como os espíritos quase nos "tocam", respiram lado à lado, rente às nossas experiências comuns, confirmando a perenidade da vida. Lidar com essas separações inevitáveis é fundamental para superar o grande sofrimento que atinge o ser humano pelos caminhos da carne.

Espero voces  no Allan Kardec, domingo.

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