Uma amiga paraibana deste blog me escreveu narrando sua dor e de seu companheiro ante o câncer que devasta as entranhas de seu animal de estimação, o Alfe, seu cachorro. Ao levá-lo ao veterinário e entrando na sala, encontrou seu amigão - como ela chama afetuosamente Alfe - com a barriga aberta. O veterinário encontrou o câncer doloroso avançando a partir do peritônio sobre Alfe. A emoção foi imensa. Ela autorizou a cirurgia que o Alfe, provavelmente, não resistirá. Mas, vale a pena tentar. E, sobretudo, poder olhar novamente em seus olhos de amigo fiel e faze-lo sentir, novamente, o quanto ele é amado.
Sei o que minha amiga está sentindo. Tenho um cãozinho, o Apolo. Esteve há poucos dias doente. Tremia. Quando é uma criança, ainda chora e pode apontar, em certos casos, onde incomoda. Eles, os animais, não. E chorei, emocionado, vendo meu alegre Apolo entristecido, sem festa nos olhos e na calda.
Os animais são imortais. São princípios em evolução. E se o amor une sempre, por que não imaginar a possibilidade de rever, um dia, nossos queridos animais? São várias as evidencias de alguns retornos deles para o antigo dono, alem de demonstrações da amizade no mundo espiritual ( vide Padre Germano e o seu cão, Sultão ). Claro que o Livro dos Espiritos nos explica que, em geral, os animais são recambiados para uma nova encarnação quase que de imediato, porem, as evidencias falam em outras possibilidades.
Independente disso, o importante é que o Alfe sabe que foi amado ( e é). E que Deus é o Pai e Mãe de todos os seres, de tudo o que existe. Vá, amiga, olhe nos olhos de seu Alfe e simplesmente, deixe o amor fluir, sem apego e com completa confiança no Divino Amor de Deus. Ele cuidará de seu Alfe muito bem. Ame e ame-o. Quando chegar a hora dele deixar este corpo, partirá cheio de amor. E reconfortado.
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