O Espiritismo é um corpo de ensinamentos tratando de Leis do Universo, portanto, leis naturais, e que enfatiza a importância do pensamento como base de nossa relação para com o mundo invisível aos olhos da Terra. Toda a relação é construída através da natureza das vibrações. se as vibrações criam uma determinada frequencia vibratória configura-se, então, as chamadas vibrações compensadas ou identificadas. Dessa maneira, a construção da sintonia é um fenõmeno relacionado com as características do pensamento e sentimentos, não sendo influenciada por qualquer mecanismo de natureza exterior. Dito isso, compreende-se porque a cor da roupa que se está usando na atividade mediúnica nada tem à ver com o tipo de espirito que venha a marcar presença nas atividades mediúnicas. No Livro dos Espiritos coloca-se com muita clareza que a ascendencia espiritual é de ordem moral e que amuletos ou qualquer outros fatores materiais não exercem influencia espiritual no tocante ao fenômeno mediunico.
Faço essa abordagem porque sempre me fazem perguntas relacionadas a esta questão. Embora respeite as casas espiritas onde encontramos seus trabalhadores vestidos de branco, não posso me omitir quanto a uma abordagem doutrinária. Caminhamos para um nível de conhecimento sobre as leis espirituais que nos levará a um melhor entendimento quanto à força do pensamento. Ele está na raíz de tudo, inclusive, em nossa construção pessoal. Somos o que pensamos e atraímos as energias que se afinizam com nossa maneira de pensar e sentir. Tudo no universo sutil da mente, nada relacionado a aparatos extrernos ao que somos. Não é a cor da vestimenta que definirá nossas companhias espirituais e sim, o que vibramos. Algumas instituições em que se vestem de branco tem conseguido belos resultados junto às dores do mundo, aliviando e até curando corações sofridos, no entanto, isto não ocorre em função da vestimenta e sim, pela fraternidade dos seus componentes e, sobretudo, pela generosidade dos bons espiritos, mercê da misericórdia de Deus. Posto isso, não façamos disso "cavalo de batalha," apontando com sarcasmo ou ironia, centros que dessa prática se servem, Ali se encontram corações dedicados de trabalhadores abnegados e cheios de generosidade para com o sofrimento do próximo. Merecem não só nosso respeito bem como nosso reconhecimento pela dedicação que apresentam. Agora, adiante, caminharão para esse entedimento aqui exposto.
Simplesmente Adorável,
ResponderExcluirVocê expôs a indiferença em estar ou não estar vestido de branco (o pensamento é o verdadeiro sustentáculo de um trabalho bem realizado, pautado no amor ao próximo), e ainda chamou nossa atenção ao fato de não criticar ou rotular nossos irmãos que ainda tão importância em estarem vestidos de branco.
Forte Abraço
Gustavo Cajueiro
PS.: Estaremos em Campina Grande