Considero a campanha da Feb e do movimento espirita "Em Defesa da Vida" uma das mais belas já realizadas pela humanidade. Defendendo a vida em qualquer circunstância, a campanha enfatiza o valor da existencia e a importância para o espirita das situações que atravessa, por mais desesperadora que pareça. Eutanásia, suicídio, aborto, pena de morte, seja o que for, verificado sob a ótica do espiritismo, jamais deve ser cometido ( a exceção fica para o aborto em que há risco de vida para mãe, conforme os espiritos colocaram em o Livro dos Espiritos, que justificam o fato com clareza ).
Compreendemos perfeitamente a angústia de parentes ante o estado vegetativo de um ente querido postado em um leito há tanto tempo sem perspectiva de recuperação. Não devemos recriminar os que defendem a eutanásia nesses casos. O que precisamos fazer é demonstrar a importância daquele momento para o espirito, uma torrente de mudanças que estará ocorrendo em sua intimidade enquanto permanece em coma. Voltarei ao tema numa postagem específica adiante, já que a eutanásia comporta algumas variantes interessantes para nossa reflexão.
Chamo a atenção para os que defendem radicalmente a morte assistida, o aborto, o desligamento de aparelhos em qualquer situação, etc. Eles mesmos não desejam morrer e se estivessem na posição daqueles que eles insistem que "partam" da Terra, possivelmente implorariam que não fizessem qualquer movimento para apresar-lhes a morte.
O desconhecimento da imortalidade, dos fundamentos da vida infinita, das soberanas leis que regem o universo, do funcionamento do pensamento divino responsabiliza-se pela indiferença quanto à estes elementos por parte da nossa sociedade. Mais que nunca temos o dever de defender a vida, iluminando as mentes, tocando consciencias e corações, e definindo o futuro em bases sólidas, futuro este fincado na imortalidade do ser.
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