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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A ALEGRIA DOS ESPIRITOS

Habitualmente, temos a concepção de que os espiritos nobres são sisudos, em confusão com seriedade. Não se faz  idéia que sejam bem humorados, dotados de uma leveza mais que graciosa. Claro que não são estridentes em seu contentamento, nem se comportam de forma histriônica, movidos a algazarra desenfreada. Mas é fácil imaginar que a consciência feliz proporcione o bem estar desencadeador de uma alegria nata.

Em nossas atividades medíúnicas temos tido provas contundentes dessa alegria, dessa descontração que nada tem a ver com irresponsabilidade ou atitude inadequada. José Grosso, entidade muito amiga e que se dedica aos trabalhos de cura, é de um bom humor à toda prova, com "tiradas" impressionantes que nos faz rir, cheio de observações sagazes mas profundamente  educativas. Seus irmão de uma das mais recentes encarnações, Palminha, tambem se apresenta com uma leveza contagiante. Até o Dr. Lobaick, um tanto austero, resplandece o ambiente com sua segurança e colocações de uma agilidade intelectual capaz de fazer-nos refletir no que fala através do bom humor.

São disciplinados mas não engessados. Cumprem as obrigações com a felicidade de quem participa de um lazer ( voces entendem a colocação ). São sérios sem serem tensos ou carrancudos. Claro que as personalidades são diferentes, Há os benfeitores mais graciosos e há os que são de pouca expansividade. Natural. O amor gera alegria. O bem é leve como a luz. O dever, com Deus, é suave e firme, como o voo da gaivota.

A imagem lúgubre do mundo superior não se sustenta quando interagimos mais de perto com esses orientadores sábios. A concepção de que os "mortos" queridos perderam o poder de sorrir passa longe quando mergulhamos nos estudos edificantes do espiritismo. A prática nos esclarece porque os primeiros cristãos eram felizes, sorridentes, assim como todo agrupamento marcado pela fraternidade legítima, pela ânsia do Bem, pelo prazer da luz. Na verdade, a paz não só o silencio e o nada que incomode. É tambem a consciencia que se move no dinamismo da vida, cheia de esperança e da alegria de viver.

2 comentários:

  1. Oi amigo Fred,

    Concordo, amigo, sobejamente, com vossas ideias.

    Permita-me trazer o pensamento do físico Fred Alan Wolf, Ph.D. em Física Teórica pela Universidade da Califórnia, quando ele diz que a frase “luz é amor” é mais do que uma metáfora (perdoe-me, amigo, se não há relação com o texto apresentado acima, é porque fiquei bastante entusiasmado em trazer para os amigos do blog esse estudo).

    No livro “A conexão entre mente e matéria – uma nova alquimia da ciência e do espírito”, na p. 57, Wolf diz assim:

    “Muitos físicos acreditam que toda matéria é, em última análise, composta de luz aprisionada. Essa crença está incorporada na famosa equação da energia/massa de Einstein, E = mc². Aqui, a noção surge do fato de que cada partícula de matéria tem uma partícula de antimatéria que é a sua imagem de espelho. Quando uma partícula de matéria interage com sua partícula imagem de espelho, ela sofre um processo chamado de aniquilação de matéria/antimatéria, cujo resultado é a produção de luz ou energia sem massa. Desse modo, matéria é luz aprisionada.

    Num dos meus livros anteriores, Star Wave, eu propus, em nível especulativo, que sentimentos humanos tais como o amor e o ódio poderiam ser descritos em função de sentimentos de base simples e primitivos. Esses sentimentos de base são encontrados nas transformações energéticas de matéria/luz entre elétrons e fótons – partículas de luz. O ódio, por exemplo, é explicado como uma propriedade estatística quântica dos elétrons – dois elétrons jamais podem existir no mesmo estado quântico. Enquanto o amor, por outro lado, é explicado em função do comportamento estatístico quântico dos fótons – todos os fótons tendem a se mover para o mesmo estado se lhes for dada a oportunidade. Desse modo, num sentido físico, a frase “luz é amor” é mais do que uma metáfora”.

    Sinta-se abraçado, amigo Frederico, neste momento...
    Jesus te abençoe e proteja,
    Nilson.


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  2. No mínimo interessantÍSSIMO o post! Prontamente tomei nota da obra. Próxima aquisição! Gosto sobremaneira das dicas de livros que postam neste blog. Excelente mesmo! Sempre grata pela existência desse espaço. Um dia nossa luz deixará a sua condição de aprisionada, e sairemos do Samsara! Abraço e muita luz!

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