Aproxima-se o tempo em que o dia dos finados pertencerá ao passado. As lágrimas, às vezes desesperadas, outras vezes resignadas, estarão nas páginas da história, descrevendo elas o período em que os seres humanos "não sabiam" que eram imortais e que os entes queridos, atravessando a barreira das vibrações através daquilo que chamamos de morte, permanecem vivos e partilhando o mesmo afeto, os sentimentos, os sonhos, as aspirações que possuíam quando na Terra.
No museu da história estará a idéia ilusória da morte. Haverá, apenas, o dia dos sempre vivos e será todo dia. Com a mente aberta e a mediunidade natural, os seres humanos perceberão os seus afetos domiciliados no mais alem ao seu redor e entabularão conversação amigável com eles. Alguns os enxergarão, outros os escutarão, sim, a mesma voz que os emociona, ali ao lado. A Era Nova trará a consciencia que a morte é vida. A vida sucede a vida. Há sempre vida.
Oi amigo, espero mesmo que muito em breve esta
ResponderExcluirdata seja passado.Claro que é do nosso
conhecimento ,que os mortos não morrem, mesmo
assim, quando esta data se aproxima,á saudade
é ainda + forte até a natureza muda. Bem, um
ótimo final de semana!!! Muita paz!!!! Abraços!!!!!
Para Refletirmos!!!!
O que amamos está sempre longe de nós:
e longe mesmo do que amamos - que não sabe
de onde vem, aonde vai nosso impulso de amor.
O que amamos está como a flor na semente,
entendido com medo e inquietude, talvez
só para em nossa morte estar durando sempre.
Como as ervas do chão, como as ondas do mar,
os acasos se vão cumprindo e vão cessando.
Mas, sem acaso, o amor límpido e exato jaz.
Não necessita nada o que em si tudo ordena:
cuja tristeza unicamente pode ser
o equívoco do tempo, os jogos da cegueira
com setas negras na escuridão.
Cecília Meireles