CONSISTENCIA

Encontro muita gente assustada com os fatores catastróficos divulgados nos meios de comunicação, mas sobretudo nos meios espiritualistas, previstos para este ano, precisamente, no dia 21 de dezembro. Na mentalidade coletiva, há um sentimento de culpa que predispõe a aguardar ações dolorosas sobre a humanidade como elementos de uma transformação que necessita ocorrer no planeta. Várias datas foram previstas para o final do mundo ao longo deste século. Estamos aqui ainda.

Claro que percebemos fatores climatológicos e movimentos telúricos que, por sinal, sempre existiram, ocorrendo em todo o globo. E entendemos que eles, de alguma maneira, fazem parte da movimentação natural dentro do processo que vivemos atualmente. É preciso, no entanto, serenidade e não abdicarmos da racionalidade para que não venhamos a pagar um pesado tributo ( mais do que já ocorre ) em forma de doenças mentais, sofrimento psíquico de alta magnitude e crises emocionais em grande parcela da humanidade.

Ante tantas notícias de natureza trágica, importante contemplar, tambem, aquelas que apontam na direção de uma certa normalidade, face ao fato de que os espiritos nobres e responsáveis que, ao longo desses anos todos, jamais terem feito observações desse teor alarmista. Emmanuel, Joanna de Ângelis, Imperator ( através de Stanton Moses), Bezerra de Menezes, etc, em suas mensagens avulsas e em livros como o intitulado "EMMANUEL", não apontam destruição em massa no planeta em uma época específica. A codificação espirita não cita algo desse porte e Sai Baba, guru indiano já desencarnado, que fazia referência à transformação da Terra em mundo melhor, não nos parece tenha se referido à algo tão nefasto para a humanidade.  Seria só por "generosidade"? Teria sido apenas para não chocar ? Não haveria dó para a humanidade ante tão drásticas consequencias?

Se pegarmos o livro "Não Será em 1012", da Dra Marlene |Rossi e do Geraldinho, que informa teria Chico Xavier conversado sobre as grandes mudanças planetária, a única referencia trágica abordada é no que diz respeito ao fato dos países ricos desencadearem uma guerra nuclear, o que provocaria uma hecatombe de proporções dilacerantes , o que, convenhamos, graças à Deus, não parerce provável nos dias atuais...

Assisti um documentário na Nacional Geografe hoje sobre o calendário maia e os elementos que poderiam configurar a destruição da humanidade, incluindo aí, fenômenos geológicos, tsunames, etc. E a posição da ciencia, conquanto admita que muitos fatores podem, sim, desencadear uma situação trágica para a civilização, apressa-se a dizer que sempre existiram essas possíveis ameaças e que, atualmente, nada indica essa direção para os dias que vivemos. Poderiam ocorrer de surpresa ? Claro que sim, afinal, os fenômenos telúricos não pedem licença aos homens para ocorrerem. Nada, porem, fora da curva de observação.

No livro a Genese, Allan Kardec faz uma abordagem judiciosa sobre a era nova que se avizinha, indicando, conforme informação dos espiritos superiores, que as mudanças ocorrerão muito mais em função da natureza moral dos espiritos que reencarnarão do que pelos fenômenos destruidores provocados pela natureza. Novamente coloco: assistiremos diversas tormentas no globo, provavelmente com grande intensidade, no entanto, por que esquecermos que Deus encontra-se à frente do Universo e o seu Amor é a força que organiza o progresso ?

Portanto, serenidade. As coisas não ocorrem aleatoriamente. A consciencia superior preside os elementos, visando a felicidade e o aprendizado de todos. A razão solicita consistencia nas análises de qualquer natureza. Usemo-la, com a calma de quem sabe que as divinas forças encontram-se no leme dessa embarcação.