Como divulguei aqui, fiz seminário ontem pela manhã no "Allan Kardec", bairro da Ilha do Retiro, Recife, sobre perdas de entes queridos: como lidar?. O público foi razoável, contrariando o habitual naquela instituição. Segundo os amigos de lá, o feriado do dia das crianças teria sido responsável pela não presença maciça, habitual, ao evento. Vários trabalhadores da instituição já haviam marcado viagens e programação com seus filhos. Importante é que algumas pessoas presentes estavam vivendo exatamente essa experiência. Dava para ver as lágrimas de algumas senhoras, a emoção à flor da pela nas faces saudosas.
Tive depoimento de pessoas afirmando que tinham mesmo que ter ido ao seminário. Este, perdera o pai há poucos meses; outra, vira o desencarne do marido dias atrás. Outros ainda lamentaram que determinados irmãos não estivessem presentes pelo delicado momento que atravessam referente ao tema. Enfim, valeu muito à pena a manhã do domingo junto àqueles corações sofridos, machucados pela saudade do coração querido. A consolação racional que o pensamento espírita proporciona, procurei enfatizar, narrando casos pessoais e enfocando as pesquisas sobre a imortalidade, aliás, os dois fundamentos da consolação espírita: os fatos, identificados desde os primórdios da presença do homem sobre a Terra, e a razão, fruto da análise destes mesmos fatos e da observação de que tudo é energia que não desaparece mas sim, sofre transformação. Logo, o ser humano não seria a única energia a desaparecer.
Creio que o seminário cumpriu os objetivos a que nos propúnhamos. Naturalmente que minhas próprias limitações me impede de explorar melhor a temática. O importante é que procuramos enfatizar reflexões que enchem o coração de esperança, convicção e certezas. Penso que a alegria reinante ao término da abordagem fala das bençãos com que fomos brindados pelos benfeitores espirituais. Assim é o espiritismo: plenitude de conforto e esclarecimento sobre as magnas questões da vida.
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