VIDA EM MARTE

O parceiro do blog Aristóteles expressou sua inquietação quanto a informação dada por Boriska de que a vida em Marte, hoje, se desenvolveria em cidades subterrâneas. O amigo Aristóteles disse que, quanto mais evoluída uma civilização esta seria mais desmaterializada e que sempre raciocinava nos termos de que o nosso sistema solar teria vida em outras dimensões, não na dimensão de matéria densa. Como poderia ele raciocinar agora ante a informação do garoto russo?

Ouso emitir minha forma de pensar em uma assunto tão delicado, sobretudo, que nos exige muita ponderação, sob o perigo de não oferecermos "armas" aos negadores de tudo o que é transcendente, loucos por apontar que somos fantasiosos, não é mesmo? Pois bem. Na minha opinião, Boriska é um fenômeno. Tem expressado, em meu entender, grandes verdades e representa, sim, a geração da Terra regenerada. Acho plausível, até, que tenha vivido em outro planeta. Dentro das leis universais, perfeitamente possível. Levanto, no entanto, a possibilidade dele ter se equivocado com esta informação sobre o genero de vida marciano. Ele se encontra num corpo extremamente denso como este nosso, que exerce uma ação "sufocante" sobre o psiquismo. Embora Boriska dê detalhes de uma memória extra sensorial, é um encarnado e sabemos o que isto representa para o espirito e como limita a mente, por mais evoluído seja o ser. Se assim não fosse, terímos as grandes almas recordando-se de suas existencias pretéritas e parece que isto não ocorreu ao longo da história. Pelo menos, não em termos da quantidade de santos ( os verdadeiros, claro) que tenham falado à respeito.

Por que levanto a possibilidade da matéria ter limitado ou distorcido, um pouco, a memória fantastica do garoto prodígio? Alem do que abordei acima, creio que a informação dada pelo Chico me parece mais palatável e explicativa quanto ao fato de nossas sondas não terem detectado vida, cidades ou qualquer movimentação inteligente no planeta vermelho. Tudo isto existiria, porem, conforme Chico, em outra dimensão da própria matéria, em grau de sutileza que seria como que inexistente para as aparelhagens da Terra. E que nossa ciencia caminha, a passos largos, para entender essa variedade dimensional da matéria. Numa postagem que fiz esta semana sobre o assunto, ressalvei o fato de dois espiritos que escreveram através de Chico - sua mãe, Maria João de Deus, e o grande escritor maranhense, Humberto de Campos - não terem se referido, em nenhum momento, a vida subterrânea em Marte.

Isto não quer dizer que só porque Chico não intermediou essa informação, então, dogmáticamente, qualquer outra informação diferente da veiculada pelo grande médium mineiro não possa ter forum de verdade. Não existe o "fora do Chico Xavier não existe informação verdadeira". Apenas acho estranho não ter qualquer referencia a isto na obra do médium quando o assunto foi o planeta Marte. Abro, até, a possibilidade dessa forma de viver citada por Boriska existir e a obra xaveriana ter feito uma abordagem, apenas, da dimesão mas sutil daquele mundo irmão. Mas, confesso que isso sai de mim mais como uma concessão. É mais forte, em meu raciocinio, a idéia da limitação natural, ocasionada peo reencarne, na mente do garoto russo. Creio, no ntanto, que esse é um desses temas que devem aguardar a passagem do tempo para encontrar o devido esclarecimento. Espero que o amigo Aristóteles encontre nessa minha abordagem, elementos que o auxilie a compreender meu exato ponto de vista sobre o delicado tema.