Veludo a derramar-se como de uma garganta de pelúcia.
Tinha brilho feérico aquela voz materializda...
Escutei sua voz, voz de estrela.
Mil sóis fulguraram em eternos amanheceres...mil tons desenharam o amorem cores antes inexistentes.
Escutei sua voz e ela como que retirou de mim o medo de amar.
Fábrica de ternura, descreveu o mundo dos sonhos nas aspirações adormecidas.
Hecatombes, tragédias, tudo desaparecera em meio à sua voz, feita de constelações.
O tempo parara...o mundo tornou-se uma fotografia congelada em meus olhos.Escutei sua voz e cessaram todas as injustiças e todas as diferenças.
A diversidade tornou-se mais rica e polifonia era a torrente que inundava o universo.
Fitei, então, pela primeira vez, sua face. Era multicor, irradiante, sem tom para a Terra, cheia de tons para a eternidade...Me fitou transmitindo seu mistério à minha alma sedenta. Tinha sede e saciou-a.
Escutei, sim, sua voz e esse encanto permaneceu, ferrão divino, pulsando amor, latejando vida.
Agora, tento retransmitir, palidamente, sua voz...voz de estrela.
Que lindo Fred! Adorei. Meu querido Fred vos de estrela tambem és para mim!
ResponderExcluirBeijos no coração.