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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O MAIOR BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS

Não foi uma enquete, diríamos, oficial, porem, promovida pelo SBT. Milhares de pessoas votaram. Gente de todo o país. E concorreram personalidades da história nacional e da conteporaneidade. Irmã Dulce, Santos Dumont, Tiradentes, JK, Ayrton Sena, Pelé, FHC, Lula, etc. Nosso Chico Xavier no meio. E o admirado médium mineiro foi superando cada fase, sempre disputando com um nome expressivo da memória do país. Sei que a primeira superação foi quando ele concorreu com irmã Dulce, a generosa missionária baiana. E o Chico avançou até a disputa final.

O resultado da enquete que mobilizou boa parte do país foi a vitória de Chico Xavier. Sim, nosso apóstolo da mensagem espirita, mais uma vez, demonstra que transcendeu o espiritismo. Foi eleito o maior brasileiro de todos os tempos, o mais importante personagem de nosso país. Não encaro isso como uma especie de vitória do espiritismo. Isso seria muito pequeno ante a real importância da escolha. Mais que um espirita ter saído vencedor, foi o amor que venceu. Os brasileiros não escolheram um importante desportista ou algum político de inegável importância histórica. Não. Nossos conterrâneos optaram pela caridade, pelo valor espiritual. Isso confere maior importância, em meu entendimento, à escolha.  Chico, alem do espiritismo, é um convite à espiritualização da humanidade, à busca da vivencia do amor e ao cultivo da humildade, alicerçando a fraternidade entre os seres humanos. Lídimo representante da mensagem de Jesus na Terra nos dias atuais, essa escolha referendou a força moral, a credibilidade de sua vida. E isto não tem templo, nem doutrina específica. A vaidade de ver um espirita no topo dessa escolha não deve, creio eu, ser o mote da felicidade que todos sentimos pela sua escolha. A felicidade será pelo que significa sua figura - o homem do Bem.

Claro que nós, espiritas, nos sentimos , de alguma maneira, agraciados pois amamos a mensagem da imortalidade codificada por Allan Kardec. E essa escolha pode contribuir para que mais pessoas desejem conhece-la. O escolhido, no entanto, é um convite para te-lo como exemplo a fim de que, dentro das limitações que ainda nos são inerentes, dentro de nossa capacidade atual, possamos imitá-lo em seus esforços de vivencia evangélica, de simplicidade que comove e de entrega despreendida pela causa da luz.

Parabens Brasil, pela escolha plena de ternura. O país, em meio a tantas notícias negativas de corrupção e desacertos, envia uma clara mensagem de que acredita na esperança, confia nos céus e sabe que a força do amor é a mais poderosa que existe no universo. Mesmo que inconscientemente, afirmamos que temos sede de Deus. Temos saudades do amor. E ansiamos por compreende-lo. Quanto ao Chico, claro que em sua humildade, não valoriza essa escolha, inclusive, se pudesse falar agora, ele não concordaria com sua vitória. Entendemos no fato que, como um grande espirito que é, mesmo após sua desencarnação, prossegue influenciando vidas e sendo elemento catalisador a favorecer a difusão das idéias espíritas. Embora, como escrevi acima, extrapole a doutrina em que viveu, falar em Chico é remeter ao espiritismo. Não há como ser diferente.

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