A alvorada do amanhã visitou o presente e disse, em seu halo de esplendor:
" Ainda matas ? ainda trucidam-se irmãos? ainda punem os faltosos rompendo-lhes
A vida sagrada ?"
Ainda a noite da ignorância e da negação tisna vossa idéia de civilização...
Onde matam-se irmãos, esta não existe!
Humilha-se a inviolabilidade da vida e até nos ventres, que deveriam ser a sagração
Da grande ternura feminina e proteção dos mais frágeis, a espada dilacerante
da "morte" enegrece a face dos seres.
Não há liberdade em qualquer povo, ou nação, em qualquer ser ou coração,
Se não existe a generosidade, a compaixão. E onde não se louva a vida,
Não pode haver bondade, nem a grandeza de se ser humano.
Detenha-se a idéia ou qualquer arma que anseia perseguir a vida!
Ode à liberdade é onde a alvorada da vida recebe a lágrima das almas!
União aos povos, aos corações! Quem sonha ser civilização tem compromisso com a vida,
Com a dignidade, a honestidade, com o caráter!
Em louvor à vida, a alvorada da manhã retornou ao futuro
não sem antes enxugar sua face bela, macerada pelo presente
de braços dados, ainda e dolorosamente, com as valas escuras da morte.
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