O verdadeiro poeta é o luzeiro de seu povo, é o farol de sua gente
Sua poesia o guia a mulher de suas vidas e ao tino para o novo tempo.
O poeta é o trigo em meio ao joio e a espiga que desponta em meio as ervas inúteis.
Traz ele a força do progresso que desencadeia com seus versos inflamados de arroubos e de ternura - a ternura e a ira santa.
O poeta é a alvorada que acende os sonhos de coragem em quem temia as sombras
da noite.
É o pirilampo que voluteia resplandecente no breu dos tempos.
Clama ele pelo bem e exalta o amor,
Pincela de arrebol as tardes cinzas e converte nostalgia em reencontro.
É a inconteste comprovação da reencarnação e em seus olhos fulguram os séculos idos e os amores vividos.
Filho da liberdade e herói da crença firme, a alma é sua essência e a lágrima seu cinzel.
O poeta é o encanto da imortalidade e quem o encontra ve-se ante a formosura, o ápice do belo,
a profundidade de todos os mares.
Falo do verdadeiro poeta, daquele que não deixa Deus entregue a sua solidão - dialoga com Ele, na mansidão de seu Amor e proteção de Sua misericórdia.
Reproduz-se o poeta no útero divino. O luzeiro jamais se apaga, o farol sempre brilha.
seus versos constrói mundos
Mundos de luz, e de vida em abundância.
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