Allan Kardec, na prudencia que nasce em meio à sabedoria, recomendava circunspecção quanto às informações concernentes aos fatos trancendentes. Estudioso da alma humana, conhecedor da história evolutiva da humanidade, sabia o codificador que a fantasia, a mitificação e as lendas ainda exerciam ( e exercem ) profunda influencia no poder de avaliação dos seres na Terra. Ante o avanço da ciencia e as restrições que estas desenvolveram ( com justa razão, havemos de convir )quanto àquilo que extrapola os sentidos físicos, todo o cuidado [e pouco. Não por acaso, embora tratando das coisas do espirito, o espiritismo fundamentou-se na análise dos fatos palpáveis e na utilização da razão e do bem senso. E tinha razão de ser assim.
Quantas "revelações" tem aparecido, de natureza espiritual, que fere o mínimo do bom senso ou desencadeia comportamentos bizarros, muito mais atrapalhando a difusão das grandes verdades da alma que auxiliando-a ? Ainda hoje, no campo delicado dos fatos inusitados, muitas situações controversas aparecem, tumultuando, gerando inseguranças e desanimando vidas e mentes voltadas pela busca sincera dos fatos. O terreno da transcendencia é extremamente delicado e requer paciencia e a ação do tempo para consolidar suas assertivas. E trato do assunto face uma solicitação de meu caro amigo Yuri, das Alagoas, que me pede uma abordagem sobre alguns assuntos que se encaixam nesse terreno movediço e delicado a que me referi. Solicita o amigo a informação de como a doutrina espirita encara as notícias sobre "A Grande Fraternidade Branca~e a frota de Ashitar Sheram, o ja quase lendario comandante de uma suposta frota interplanetaria a servi;o do planeta.
A doutrina, em si, nao tem uma opiniao especifica sobre esses pontos, particularmente. Agora, o que achamos atualmente ou se houve alguma informacao espiritual a respeito, e outra coisa.. Quando o tema e controverso, estudemo-lo, e aguardemos a acao do tempo. O bom senso pede a atitude. Nao sei se Ashitar e fato. Prefiro aguardar e ponderar. Voltaremos adiante ao assunto. Como veem, estou com problema no teclado. Endoidou (rsrsrs).Est[a desconfigurado.E sem poder colocar acentua;'ao
Oi amigo estou um pouco afastada do Blog + breve estarei atuante estou passando por uns
ResponderExcluirprobleminhas + isso faz parte para que eu possa
aprender e ser uma pessoa melhor. Triste com
a catastrofe ocorrida na madrugada de ontem,
vamos orar para os que partiram e para aquelas
familias que estão sofrendo pêla ausencia dos seus entes queridos.Desejo muita paz e luz!!!
Vamos fazer uma corrente de oração para todos.
Fred, um ótimo inicio de semana!!! Muita paz e luz!!!
Beijos no coração!!!!
Interessante e eslarecedor!!!!
Desencarnações Coletivas (Emmanuel)
Emmanuel
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).
RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
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Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
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Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença. S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).
Concordo demais com você, caro Fred.
ResponderExcluirÉ preciso bom senso naquilo que lemos ou escutamos. É o que recomenda o insígne Alan Kardec. O fato é que nem todos os livros ditos "espíritas" são verdadeiramente espíritas. Nem todos os livros que carregam em sua capa uma suposta autoria espiritual estão a serviço do Espiritismo, porque nem todo médium é espírita. Isso precisa ficar claro.
É mister possamos compreender que a mediunidade é uma faculdade da alma, portanto, não do Espiritismo. Ela sempre existiu. No entanto, Alan Kardec, sábio por excelência, foi quem a estudou com profundidade, elaborando um verdadeiro tratado teórico e prático de como lidar com o fenômeno de maneira edificante, tanto em benefício daquele que a possui, bem como para toda a coletividade, humana e espiritual.
Mas o interessante é que há livros cujos títulos são maravilhosos e que se dizem espíritas, encontrando-se estampados nas prateleiras de livrarias tradicionais da seara espiritista, mas que em essência são de uma artificialidade e misticismo incrível, sem base doutrinária alguma.
Amados, é preciso volvermos ao estudo sério com Kardec, André Luiz, Emmanuel e alguns outros baluartes do Espiritismo. Não podemos mais deixar-nos enganar. Talvez alguns perguntem-nos: "mas como saber se tal livro é de confiança doutrinária?" Responderíamos que é imprescindível antes de tudo, estudar os livros de Kardec, sejam os considerados obra básica ou não, a fim de cientificarmo-nos o que tem base lógica do que não tem.
Um grande abraço a todos que comungam desse maravilhoso espaço de troca de ideias e estudo edificante.