Criou-se uma polêmica em alguns meios de comunicação sobre a ação do governo de São Paulo quanto a internação à força dos vitimados pela droga mais devastadora dos últimos tempos em nosso país, o crack. Algumas pessoas não concordam com a ação dizendo que fere a dignidade e os direitos humanos daqueles usuários. Sinceramente, eu concordo com a internação compulsória, forçada. Primeiro que tudo, que dignidade se sente possuidora as pessoas que vivem como mulambos humanos, nas sarjetas, em vidas sub humanas, animalescas e promíscuas ? Por que não agir com firmeza junto àqueles que praticamente perderam poder de reação e chegaram ao fundo do poço, sem nada fazer para tentar amparar-lhes ? Dará certo para todos os casos? não sabemos, mas é preciso tentar. Ficar apenas assistindo o desfile das misérias humanas, à garotas grávidas e sujas, obsediadas e infelizes como se não interessasse ao Estado brasileiro ou a sociedade como um todo, é negligência que não se deve cultivar. Algo precisaria ser feito.
Se fosse minha filha ou filho que tivesse atingido tal nível de dependencia e sofrimento, de perversão da condição humana, de filho de Deus, não gostaria que algo fosse realizado para tentar socorrer-lhes ou, como defendem alguns, os deixaria à própria sorte, até que a morte os encontre na vileza das suas dolorosas vias sacras ?
Não, amigos, não existe mais dignidade para o que assistimos em nossas cidades brasileiras ( e tambem em outras de países irmãos ). Existem circunstâncias em que o livre arbítrio precisa ser cerceado, a benefício da própria criatura. Até na dimensão espiritual isto ocorre. Quando o ser perde as condições de decidir seu destino, comprometendo-se mais intensamente perante o equilíbrio da Grande Lei, faz-se necessário que instâncias superiores ou em condições de nortear o caminho, aja, em atitude fraternal e misericordiosa. Dará certo o internamento à força ? não se sabe. Algo está sendo tentado após anos de derrotas para a droga. É uma epidemia colossal. Muitos jovens estão morrendo nas ruas, infectados e desvitalizados pelo monstro da drogadição, particularmente, as famigeradas pedrinhas de crack. Pelo menos se está tentando um caminho. É preciso buscar soluções. Elas passam por outras ações, no entanto, é hora de se lutar por vidas que já não conseguem lutar por si mesmas. Se fossem meus filhos, desejaria que algo fosse feito, auxiliando-me com tal drama.
Jesus foi claro: Ajuda-te e o céu te ajudará. Se o viciado não quer largar o vício porque se preocupar?
ResponderExcluirOs consumidores do crack tornam-se praticamente “zumbis”, movidos tão somente em prol de saciar o vício; a razão é dominada pela necessidade instintiva de consumir a droga. E isso é uma preocupação de toda a sociedade, pois é questão de saúde e segurança públicas! No que tange a segurança pública, esta é dever do Estado, direito e responsabilidade de TODOS, sendo exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio (art. 144 da CRFB/88). Pela nossa legislação os viciados em tóxicos são considerados relativamente incapazes, tendo em vista, em momentos de sobriedade (quando não estão sob o efeito da droga) possuir algum discernimento. Mas, e no caso do crack? Será que na fissura de consumir a droga, e de o indivíduo se sujeitar aos mais degradantes meios de se obter o tóxico, existe algum vislumbre racional? Questiono se ainda resta lucidez em pessoas que vivem na obscuridade do vício do crack, que os dominam... e se estas não podem ser entendidas, dependendo do caso, se este for crítico, como absolutamente incapazes. Compreendo nesses casos a internação compulsória como sendo uma medida legítima, pois tende a preservar a vida, bem como a dignidade da pessoa humana. Sinceramente, me parece um absurdo que alguns aleguem ser a medida contrária à dignidade e aos direitos humanos dos usuários do crack. O que foi infringido aí? A liberdade que o sujeito tem de consumir drogas ilícitas? De se matar aos poucos, de se flagelar e machucar a terceiros? De promover o caos social? De contribuir com vício alheio? É dever do Estado proteger e preservar a vida. O assunto é sério! Se isso não for encarado com a devida seriedade viveremos um verdadeiro “Resident Evil”, ou então, um “Apocalipse Zumbi”, provocados pelo efeito devastador do crack em nossa sociedade! E não considero isso exagero.
ResponderExcluirProvavelmente as drogas serão legalizadas e deixarão de ser ilícitas. O motivo para isso é que reprimir funciona pouco e essa verdade nós não queremos ver. Vários fatores levam ao vício e por isso que é tão difícil resolver. Os Alcoólicos Anônimos e os Narcóticos Anônimos sabem disso e têm um ótimo programa de reabilitação. A lei é de pouca utilidade para solucionar o que não é simples de resolver. É preciso coragem pra encarar a realidade.
ResponderExcluirCom todo o respeito, o comentário de Thiago Leite, logo acima, é totalmente inoportuno e irrefletido. E primeiro lugar, alguém que esteja mergulhado na dependência química de alguma substância entorpecente não tem discernimento nem vontade livre para escolher entre deixar ou não o vício, daí ser equivocado afirmar-se que ele não quer largar o vício. Segundo, a dependência não é um problema do dependente, mas de toda a sociedade, uma vez que para alimentar o vício os usuários costumam praticar crimes de furto, roubo, latrocínio, homicídio, gerando mais e mais violência, portanto não se pode simplesmente fechar os olhos e deixar o problema pra lá. Terceiro, se não estivermos dispostos a praticar a caridade em favor desas almas combalidas, de muito pouco valerá nosso esforço em querer nos melhorar.
ResponderExcluirBem concordo plenamente com a internação compulsória
ResponderExcluirporque é a melhor maneira de salvar esses jovens dessa
maldita droga. Olha só sabe o que é isso quem passou
ou quem está passando, as familias estão se acabando
porque o sofrimento é grande. Preocupação claro que
existe somos cristãos temos que fazer á nossa parte.
Portanto vamos orar por esses jovens, e vamos levar
o nosso apoio moral que é de suma importância, e que
o dia de amanhã só pertence á Deus. Fred muita paz!!!
Vamos refletir palavras do Mestre Jesus!!!!
Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores (Marcos 2:17).
A VISITA DO MÉDICO
O imperador da Áustria-Hungria (1830-1916), Francisco José, tinha uma excelente saúde até idade avançada. Por isso, o dever do médico da corte se limitava a se apresentar cada manhã diante do imperador e perguntar pela saúde dele. Todos os dias o rei conversava com ele sobre os mais variados temas. Porém, uma vez, o médico não foi recebido. — Sua majestade lamenta muito não poder recebê-lo. Sua majestade não se sente bem e não está disposto a falar.
Não nos comportamos da mesma maneira com Cristo? Talvez conversemos com Ele durante a chamada Semana Santa ou no Natal, e esquecemos para que Jesus veio ao mundo. Antes que o Senhor Jesus pronunciasse as palavras do versículo de hoje, os fariseus se escandalizaram pelo fato de Jesus ter contato com os publicanos e pecadores. E, verdadeiramente, entre essa gente, muitos abriram seu coração a Ele. Sentiram a miséria de sua natureza pecaminosa e compreenderam que Jesus era o médico que podia curá-los da enfermidade de seus pecados.
Porém os fariseus não se consideravam pecadores, pelo menos não suficientemente para necessitar de Jesus como o “Médico” deles. Eram demasiado orgulhosos. Contudo, o pecado – a própria vontade do ser humano e sua vida sem Deus – é a grande enfermidade do mundo e a causa de toda miséria e sofrimento. Todos estamos contaminados por essa doença e necessitamos do Grande Médico: Jesus, o Filho de Deus.
Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura
Compreendo a boa intenção mas Jesus não forçou ninguém a sair do vício, ele esperou que o sujeito chegasse até ele. Os alcoólicos anônimos estão bem mais preparados que nós sobre isso e eles sabem que a capacidade de escolha cabe ao indivíduo independente da situação dele. QUanto ao crime nós temos polícia para isso, afinal ninguém está acima da lei e a cadeia é para todos.
ResponderExcluirQuando adoecemos requeremos cuidados médicos. A pessoa que está sob o domínio do vicío está doente. E quando a droga viciante tem um poder destruidor como o crack é imperativo que se tome providências de ordem médica. Não há como ser contrária á medida da internação compulsória quando a situação exige uma intervenção que classifico como de "socorro". É responsabilidade da sociedade socorrer seu semelhante! é totalmente pertinente a medida diante da situação limite em que se encontram muitas das pessoas que foram dominadas pelas tais pedras. Se elas não conseguem tirá-las dos seus caminhos, é preciso que a sociedade faça alguma coisa para ajudá-las. A internação compulsória é uma alternativa sim! se dará certo ou não, veremos! é preciso tentar! Muito pertinente a abordagem, Fred! abraços!
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