O amigo Cléo me solicita uma abordagem sobre o carnaval e as casas espíritas, sobretudo, no tocante ao fechamento das mesmas durante esse período, fato que ocorre em diversas instituições pelo Brasil à fora. A alegação de algumas delas é de que as vibrações são muito pesadas. Outras , por estarem situadas em locais que são focos das brincadeiras e blocos. Vamos por parte.
O carnaval, sem dúvida, representa uma época em que os seres humanos ficam extremamente vulneráveis a uma serie de conturbações, exatamente pelos excessos que sabemos são cometidos por uma multidão de brincantes. E este é o momento de terem as casas espiritas para os auxiliar. Alem do mais, o pronto socorro que é tambem uma instituição espírita, seria interessante que estivesse à postos, oferecendo o atendimento que lhe é comum, com as palestras instrutivas e o apoio moral do qual tanto carece a humanidade. Claro que podem existir excessões para a situação de ter que fechar as portas no carnaval um centro espírita. Se ele localiza-se no foco das atividades carnavalescas, onde não se tem qualquer controle dos excessos, onde blocos se reúnem na localidade e situações as mais inusitadas e constrangedoras possam afetar a normalidade e segurança da própria casa, compreendemos que estes são os casos em que pode ( até deve) suspender suas atividades. Imaginem um centro espírita localizado nos "Quatro Cantos "ou na praça da preguiça, em Olinda...Como funcionar adequadamente? Diríamos ser quase impossível e, até, imprudente, e me refiro visando a segurança dos próprios tarefeiros. São milhares de foliões, muitos drogados ou alcoolizados, com diversos pontos de conflitos e agressões, alem das orquestras de frevo e trios elétricos com os seus estridentes decibéis.
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