Recordemos quando jogamos uma pedra num lago. Percebemos que ondas concêntricas partem do foco central para a periferia. De alguma forma podemos, por analogia, compreender que somos o núcleo central de um grande gerador de irradiações. De cada um de nós partem ondas vibratórias emitidas pelo que pensamos, sentimos, falamos e fazemos. E essas ondas irão encontrar outras ondas que se lhe assemelham. Dessa maneira influenciamos e somos influenciados. Dá para imaginar o "mar" de energias em que nos movimentamos, assimilando as forças que se coadunam com nossa natureza íntima.
Isso nos leva a entender o que nos compete na trajetória da existencia com essa imensa possibilidade de "escolher" as forças que sintonizamos. Será sempre um exercício de educação interior, mental, e um estímulo à reforma moral tão preconizada pelo Evangelho e a doutrina espirita. Os solavancos naturais decorrentes dos confrontos fluídicos, o desconforto e o embaraço pertinente às sensações negativas, os males decorrentes de uma má influencia espiritual alavancarão nosso esforço, um dia, de maneira mais ampla, para alcançarmos a sintonia com as Leis de Deus. Há os que buscam essa sintonia pelo esforço de cada dia, pelo estudo edificante, pelo bem que procura realizar, no entanto, boa parcela da humanidade jaz adormecida na percepção mais densa da vida, sem maior consciencia da sua natureza espiritual, dessa maneira necessitando das experiencias incômodas, dolorosas, amargas, abrindo lentamente espaço em nosso mundo interior ÀS GRANDES VERDADES do espírito imortal que somos.
Indaguemos sempre: que tipo de ondas emitimos ao derredor de nós? Como estou caracterizado em face da natureza das minhas irradiações? Dessa maneira, teremos boas perspectivas de auto conhecimento e poder de redirecionar a própria vida, qualificando, ainda, as companhias espirituais atraídas pelo que exalamos. A vida é dinâmica e não estanque. Podemos melhorar, transformar, edificar sempre, em cada passo da vida.
Esse exercício diário de procurar "irradiar e sintonizar" com o que há de melhor tem que ser lembrado, sobretudo, por nós espíritas! visto o conhecimento já adquirido. Belo texto e para mim mesmo fica a dica!
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