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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

MISSÃO JUNTO À COLETIVIDADE

Na verdade, penso que a tarefa junto `a coletividade não pertence apenas aos políticos e agentes públicos. O amigo Nilson me solicitou uma colocação em torno do bem coletivo e aí vai, embora a questão comporte um tratado de sociologia. Cada um de nós necessita pensar com maior senso comunitário. Nestes dias em que  população brasileira vive uma experiência traumática ante a desencarnacão do ex governador Eduardo Campos, candidato à presidência do Brasil, vale, sim, uma reflexão em torno da tarefa grandiosa e nobre, qual seja, administrar uma nação, Estado ou cidade.

Poder beneficiar milhares ou milhões de pessoas é benção inestimável para o espírito, embora o poder, assim como a riqueza, seja, também, difícil prova para a alma. Os apelos para os desvios são inúmeros. As facilidades para quem comanda atiçam os graves problema que todos ainda trazemos na alma relativamente frágil. Seres voltados para o ter, afrouxamos o caráter e resvalamos em graves desvios de conduta. Esta é a experiência relativamente comum que temos.

Ante esta visão da elevada tarefa junto à sociedade é que discordamos daqueles que rejeitam  política em si, desprezando-a enquanto elemento fundamental junto aos destinos da coletividade. O problema não está na política e sim, no nível de uma boa parcela que lá se encontra e em seus equivocados procedimentos. Como laboratório de aperfeiçoamento do planeta, as nações vão amadurecendo, os povos se agigantam em cultura e educação e avançam. Óbviamente que já temos belos exemplos de povos que desfrutam de conquistas importantes, tanto no que diz respeito aos valores da política em si, quanto na vida em sociedade.

Enquanto isso, temos ainda países que encontram-se relativamente distantes da educação e da cultura a que me referi acima. Podemos incluir o Brasil nesse patamar. temos um ciclo doloroso, espécie de armadilha que precisamos romper para avançar. Uma população sem a devida condição educacional e sem acesso à cultura no sentido universal do termo, torna-se presa fácil de interesses nefastos dos que fazem da política o gozo de interesses próprios. Perpetua-se o ciclo da pobreza e, sobretudo, da miséria moral. Povo sem educação avançada torna-se facilmente manipulável. Não possui maior noção crítica sobre seus direitos ou sobre valores mais amplos. Muitos não enxergam a autoridade pública como um gerente que foi contratado pela sociedade para administrar o bem público. Eles veem o presidente ou o governador como se fossem donos do país ou do Estado.

Por outro lado, ao verem os agentes públicos se locupletarem através da corrupção e do enriquecimento ilícito, muitos cidadãos ( uma boa parcela, penso eu ), passam a tentar extorquir candidatos para benefício pessoal, alimentando a cadeia da insanidade política. Assisti isto de perto quando, há alguns anos, fazendo um trabalho profissional e comunicação para um amigo meu, candidato à vereador na minha cidade natal, e que tinha uma posição de não portar-se como os demais. Ouvi ligações telefônicas e até conversas de eleitores pedindo dinheiro pra votar nele e conseguir algumas dezenas de votos, ou pedindo para ele fazer um muro de arrimo na casa deles. Meu amigo não aceitava e não foi eleito. Preferiu, disse ele, a consciência tranquila.

Superar isso é um grande desafio que ainda, ao meu ver, perdurará décadas. Será por esse motivo que não verificamos maior avanço na educação? Será essa a razão de não termo projetos de emancipação do cidadão pois este, emancipado, cada vez mais independente dos governantes, teria a capacidade de não se sentir obrigado a votar neste ou naquele governante, apenas por gratidão, ainda que não concorde com suas práticas?

A tarefa do verdadeiro líder é unir povos, não dividi-lo para atingir seus objetivos pessoais. Quem pensa, de fato, na coletividade, entende-a como um todo, com suas particularidades, uns necessitando de certo apoio, outros, de determinados incentivos. Todos, porem, fazendo parte de um só bloco de seres humanos. A missão do homem público é bela e luminosa, porem, eivada de espinhos e tentações. Que Deus ilumine sempre todos eles, aqui no país e em outras partes do planeta. E que a sociedade cresça em educação, em valores, tendo princípios morais e valores à frente de qualquer poder de realização do governante. E para o religioso, sobretudo, que a dolorosa e triste frase "rouba mas faz"seja apagada do dicionário político. Fazer é obrigação de quem governa; não roubar é dever de todo cidadão. Nem comprar o voto e nem vendê-lo.

Um comentário:

  1. Eita amigo concordo contigo á união faz a força que as pessoas se conscientizem na hora de votar porque o nosso Brasil precisa de lideres assim como o ex governador Eduardo Campos quando pensamos que o Brasil vai melhorar vem á morte cheia de mistérios e faz uma tragedia sem tamanho ceifando á vida dessas pessoas sei não é muita tristeza + Deus está no comando!!!!! Fred um inicio de semana abençoada!!!! Muita luz!!!!! Beijos no coração!!!!!

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