Um dos grandes tormentos que assediam a alma humana pelos caminhos do mundo é o "jogo" das formas, a ilusão dos "traços", o império das aparencias. O domínio da forma sobre aquilo que é a essencia tambem responde por esse vazio existencial que infesta bilhões de pessoas na face da Terra. É o vazio dos que caminham como uma caneta sem tinta, uma casa sem gente, gente sem amo
Desconectados da sua realidade interior, vivendo excusivamente para o jugo dos sentidos, milhões transitam entre a angústia do medo da morte e as inúmeras frustrações que maceram os fragilizados da estrada. Entre os jovens, a moda da "beleza física" ou dos padrões estabelecidos como característico da beleza, atormentam e infelicitam um sem número de almas ainda nos primeiros tempos da mocidade. Entre os mais vividos, o anseio de rejuvenescer à força promove uma competição avassaladora consigo mesmo, intentando-se manter a forma qué teima em deteriorar-se. Sem alma, sem vida moral aguda, vem a sensação de derrotados pelo tempo. A incompreensão sobre a finalidade da vida, o materialismo fixado no consumismo extremo evidenciam a distância em que boa parcela da humanidade, aprisionada nas grades da existencia sem raiz, do corpo "sem espírito", se encontra da paz
É a ditadura da aparencia. Precisamos atingir a liberdade da alma que voa, da beleza perene alem da forma, das cintilações do belo no universo moral. A exaustão trabalha o ser. Esgotado de ilusão, debastado pelo sofrimento e desilusão, alcançará o país da verdade. E aí, então, conhecerá a mais profunda felicidade.
Prezado Fred,
ResponderExcluirEste assunto mereçe um Fórum, mereçe mesmo ser tratado com profundidade, diante do contexto diário que testemunhamos.
Forte Abraço
Gustavo Cajueiro