Não gosto de qualquer idéia que possa passar de que desejo indicar maneiras de ser, embora saiba que, possivelmente, faça isso. É que acho que cada criatura está se construindo e a percepção da verdade ou o que chamamos como tal, está sempre envolta pelo que somos na atualidade. É o que atingimos. Claro que temos referencis que são os grandes ensinamentos vertidos do Alto por intermédio de grandes mestres da imortalidade. Bom, esse preâmbulo é para reafirmar que aproveito o ouvido que me dão ou o coração que me entregam para expressar minha percepção de mundo, naturalmente com o sincero objetivo de ser útil. E nessa minha jornada tenho me defrontado com inúmeros dramas do relacionamento humano, geradores de muitas dores e angústias, incertezas e tensões.
Certa feita me indagava sobre todas essas dificuldades no relacionamento. Muitos chegam a afirmar que a relação estã enfadonha, nada acrescentando na construção do ser. Pelo menos acham assim. E um dos sintomas que isso está ocorrendo é quando, no diálogo com a pessoa que convive conosco, os assuntos são superficiais e quase nunca se fala do que é essencial. Sinal de que precisamos retomar as rédeas dos sonhos e recolocá-los no lugar. As vidas com tal forma de relacionamento sentem-se esvaziadas. E isso gera muito sofrimnto, dor, insegurança.
Tem solução ? Claro que sim. Assim não haveria saída dentro da própria vida. O desafio, penso, é avaliarmos a nós mesmos antes de justificar o mal momento da relação culpando o outro. Saber colocar-se na posição do outro é de extrema valia nesse processo de retomada. A relação, antes vazia, pode, sim, vir a enriquecer-se. A vida é surpreendente. As pessoas sao sempre mais do que sabemos ou de como as vemos. Nós mesmos somos um poço de eterna novidade para quem quer que seja. Infelizmente, somos previsíveis porque limitamos a nós mesmos, sem oferecer chance o ser rico que existe em a nossa natureza espiritual. A rotina é nosso cansaço de não sermos nós mesmos, fruto do distanciamento da natureza real.
Quando aposto nesse "sermos nós mesmos" é que acredito, firmemente, que nos aproximamos, sem direito à volta, do encontro com o aspecto espiritual da vida. As relações difíceis tem solução. Isto, o tempo já nos mostrou ser possível. E se enxergarmos que podemos desfrutar de encantadora riqueza com as pessoas que nos circundam, então, redescobriremos todo o encanto, magia e poesia que há no viver. Sentiremos prazer em fazer o bem para quem nos cerca. E fruiremos de um etado de espirito fortalecido pela experiencia vivda, por mais amarga que tenha sido ao lado daquela criatura. Ah, não me perguntem por que escrevi sobre isso. Às vezes os assuntos me chegam inesperadamente. Me tomam, como se desejassem ganhar o mundo. É isso.
Numa belíssima palestra de Raul Teixeira, ele contou-nos esse caso interessantíssimo, peço vênia para abordá-lo aqui no blog:
ResponderExcluirNum certo núcleo familiar, o marido, quando chegava das festas regadas a uns bons birinytes, solapava a mulher, batia nela, e no dia seguinte ela inventava para a vizinhança que tinha batido num armário; que tinha caído da escada; só que eram coisas inconcebíveis porque ela caía toda semana. Todos já sabiam, e ela não gritava por vergonha da vizinhança, apanhava calada. Até que um dia ela conversou com uma amiga, que espalhou para as demais amigas o que todo mundo já desconfiava.
E as amigas passaram a dizer: ‘como é que você não larga esse homem?’. E ela dizia: ‘porque fui eu que o fiz assim. Ele é assim por minha causa’
Ela tinha essa confiança. ‘Não estou feliz em apanhar dele, mas enquanto força eu tiver, eu quero ver se o tiro disso.’
Esse homem hoje não põe uma gota sequer de qualquer bebida alcoólica à boca. Só de falar da mulher ele chora, de arrependimento. Mas era um caso de obsessão, em que inimigos dele para incriminá-lo, para levá-lo ao ridículo, atiravam-no contra ela, que devia à lei (lei de Deus). E quando ela queimou o débito, os benfeitores começaram a trabalhar para liberá-lo do processo obsessivo.
E numa das vezes que ele armou o braço para golpeá-la, um indígena, que ele não sabe de onde saiu, segurou-lhe o braço. Ele viu aquele braço, moreno, forte, musculoso, e o corpo foi se formando desde aquele braço, e era um jovem indígena, que lhe disse: ‘Chega. A partir de hoje, chega.’ E sumiu. E o marido desmaiou.
Ele ficou com algumas marcas no braço. E a mulher dizia: ‘mas não entrou ninguém aqui, a porta não estava aberta, quanto mais um índio, dentro do apartamento!’
Ele tinha as marcas dos dedos, fortes , no antebraço!!!! Nunca mais bebeu! Hoje, trabalha,na doutrina espírita. Ela nunca guardou dele ressentimento.
Fred, muito bom esse texto, agora quando um relacionamento se desgasta, não existe amor, viver aparentemente, o melhor é se separar esse é o meu ponto de vista. Beijos amigo!!!!!!!!
ResponderExcluirMuito Obrigado pelas palavras.....
ResponderExcluirAbraço
Gustavo Cajueiro