Dona Cícera é a mãe de Fabiana, a menina especial a que fiz referencia esses dias aqui no blog. Mulher de imensa fibra. Espírito forte e sensível. Fabiana foi o sexto filho que ela sepultou. Sofreu essa dor em seis ocasiões. Teve, me parece, onze filhos. Sentiu sua alma rasgar-se ante mais essa "perda". Segundo ela, amava e sofreu por todos os filhos que enterrou mas Fabiana tinha algo a mais. A situação de Fabi, claro, aumentou o afeto, o zelo, os cuidados. Serena, embora sofrida, machucada, reverenciava a Deus pela vida. E disse ao meu amigo Cléo, que estava ao seu lado, uma frase marcante, cheia de doce emoção: " Minha Fabiana, agora, deve estar brincando com seus outros irmãos".
Os filhos que desencarnaram tinham entre meses de nascido e cinco anos. Fabiana foi a mais velha, dez anos embora aparentando cinco. O olhar calmo de dona Cícera, embora revestido de dor, era o reflexo de quem trazia Deus na alma. E tem. Observando sua firmeza, avaliei os meus passos ante as dificuldades do caminho. E não posso conter a expressão que dá título ao post: Ah, dona Cícera, dona Cícera...!
...Como estou imensamente distante de igualar-me a dona Cícera, espírito que já compreendeu exatamente o que é saber viver!
ResponderExcluir