A pergunta aí de cima ocorre até de maneira angustiada feita por pessoas que, por diversos motivos, não conseguem ter uma regularidade na casa espirita e, temerosas e aflitas, se assustam com a "possibilidade" se serem vítimas de "armadilhas" e ardis" das sombras, paralisando suas vidas e virando-as de cabeça para baixo. Ora, o Espiritismo veio para nos auxiliar a deixar supertições e mecanismos de dependencia psicológica ( muletas ). Não é o fato de se estar no centro ou não que determinará os rumos de nossas vidas e sim, o que estamos fazendo dela, como pensamos, como agimos, como sentimos, a natureza das nossas emoções, as escolhas que fazemos. Esses sim, são fatores que produzem respostas satisfatórias ou não, em nossa trajetória. Estar no centro é bom no sentido de que, em assembleia, em comunhão com interesses de espiritualização de muitas pessoas e ouvindo palestras edificantes, nos fortalecemos para os embates. Mas daí a acreditar, como uma especie de amuleto, que se não for ao centro ou não se integrar à alguma tarefa da casa, tudo pode dar errado na sua vida, vai uma distância enorme. Claro que se pudermos dar nossa contribuição ao bem da coletividade através da instituição iremos nos sentir bem e estaremos servindo à luz de maneira encantadora. O que não podemos é faze-lo por medo de ser punido, por temor de ser "passado" ou de ser vítima de males supostamente próprios dos que se "afastam" do centro. O pensamento espirita veio nos trazer a era da maturidade, da religiosidade cósmica, da religião natural, superando a mitificação mágica. Pensemos nisto.
Ao iniciar-me na doutrina fui recebida com colocações do tipo: “você tem de desenvolver”, e acreditem, “ você tem de estar TODOS os dias na casa espírita”.
ResponderExcluirInicialmente você acredita e até se perturba com isso. Ora, e se eu não tiver tempo de ir todos os dias. O que acontece? Ou então você passa a ir todos os dias, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado... e tudo continua como dantes!
À medida que vamos estudando, essas nuvens do “tem de ” vão sendo dissipadas. Com o estudo entendemos que não é a frequência maior ou menor numa instituição que nos levará a superar essa ou aquela dificuldade ou determinará quão “bom espírita” somos, e sim, as nossas atitudes. A busca do autoconhecimento, o procurar a cada dia errar menos e aqui faço a seguinte ressalva: buscar errar menos, mas compreendendo que somos ainda imperfeitos, para não entrarmos numa “nóia” de ficar ruminando os nossos erros, o que é por demais infrutífero.
Acredito que o único “tem de” que deve ser levado em consideração é o amar. Temos de amar. É essa a nossa grande busca: aprender a amar. Amando somos melhores onde estivermos; amando somos menos egoístas e sentimos necessidade de ajudar nossos semelhantes; amando aprendemos a ser indulgentes com os equívocos dos outros e com os nossos também. Amando, vamos à Casa Espírita não porque temos de ir, mas porque ela é o lugar onde nos reabastecemos junto com nossos amigos. Onde podemos estudar coletivamente, onde encontramos uma verdadeira oficina e oportunidade de trabalho.
Vale ressalvar que cada caso é um caso! Casa espírita não é o lugar aonde a pessoa vá levar seus problemas para que os espíritos resolvam. A busca é de cada um, mas ai já é outra discussão.
Abraços a todos do Blog.
Frederico, o seminário será exatamente como deve ser: grandioso. Pois tudo que é feito com amor é grande e belo. E vocês estarão trazendo luzes para os nossos corações.
Que Jesus e os amigos espirituais abençoe a você e aos demais palestrantes.
Ai, quem bom ouvir isso!!! Você me tirou um peso nas costas, você não tem ideia!
ResponderExcluirMuito obrigada meu amigo!
Você muito querido!
Muita PAZ!
Fred realmente, o que a nossa amiga Rosasemperfume
ResponderExcluirfalou é + que verdadeira faço das palavras
delas as minha com certeza.Abraços!!!!!