E aí, Débora, temos no espiritismo, no meu entender, a melhor abordagem, dentro da nossa capacidade de entendimento atual, sobre os temas que tem lhe inquietado e que voce, tão inteligentemente, suscitou em nós. Sempre que tiver algums dúvidas, escreve. Espero ter contribuído, senão para total esclarecimento das questões, pelo menos, para apontar uma rota, um caminho que lhe facilite o entendimento.
Agora, aproveito a ocasião para tocar num assunto como alerta aos que irão adentrar a vida academica. Ela está montada numa cultura apenas organicista. Envolve, sobretudo, os mais frágeis em suas convicções. Não que não possamos conhecer algo que conteste o que acreditamos. Ao contrário. Indagar, questionar, impulsiona a alma. Fundamental perquirir. Se desejamos encontrar a verdade, não podemos temer o confronto de idéias. Só se alcança a fé racional encarando as vertentes, os diferentes angulos das coisas.O espiritismo nos ensina a importância de comparar as idéias. Isso nos previne contra o fanatismo, as ilusões e fantasias, no entanto, é preciso ter calma e confrontar, tambem, os conceitos emitidos num ambiente que não se abre para novas abordagens e indagações, caindo, muitas vezes, no "fundamentalismo científico". Teremos serenidade em buscarmos ler e conhecer os angulos diversos do conhecimento. O Espiritismo se fundamenta na ciencia, porem, amplia a questão, inserindo o elemento espiritual onde a ciencia terrestre, em geral, só inclui os aspectos materiais. Mas isso já está mudando, com grandes universidades se abrindo para novos paradigmas que não apenas àqueles de natureza fisiológica.
Um grande abraço, amiga, e apareça ( e post mais, por favor).
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