É comum encontrarmos pessoas, em nosso ambiente doutrinário, indagando, como que meio perdidas, qual seria a missão que teriam aqui na Terra, na atual encarnação. Algumas chegam a buscar consultar os amigos benfeitores no afã de saberem por que nasceram, o que trazzem programados, etc. Bom, sempre procuro dizer que a maioria não renasce com compromisso específico de erguer uma obra física como orfanatos, hospitais para necessitados, abrigos, creches e outras atividades que tais. Creio que poucos trazem tais compromissos específicos.Trazemos necessidade de edificação moral. Agora, o que sempre digo é que nós reencarnamos com a primeira grande missão que nos cabe à todos: amar os semelhantes, promovendo o bem em suas diversas nuances. E como é algo amplo, ve-se que não há porque buscar informações fechadas sobre a edificação dessa ou aquela obra específica. E se alguem veio com esse compromisso específico, como saber ? Ora, quem renasce com estas tarefas quase sempre não recebem tal informação de maneira ostensiva; simplesmente as coisas caminham nessa direção, as peças vão se encaixando e, quando se vê, a pessoa já se encontra com a tarefa em pronta atividade. Os componentes do trabalho vão chegando sem qualquer planejamento imediato, em sua generalidade.
Aparecida, aquela do hospital do fogo selvagem, em Uberaba, jamais imaginaria que sua missão seria daquela natureza. Compadeceu-se do desprezo que os pacientes daquela enfermidade sofreram no hospital em que era funcionária e saiu do emprego para acompanhar aqueles deserdados, levando-os, inicialmente, para sua residencia, posteriormentre, vencendo obstáculos, constituindo a obra encantadora que foi a razão de sua reencarnação. Assim, temos outros casos.
Viemos para a Terra para aprender, restaurar, reorganizar os passos e execitar os potenciais de amor de que somos detentores. E, ainda que não tenhamos alguma obra específica delineada, podemos, sim, edificar uma, no exercício do livre arbítrio, contribuindo com a vontade de ser útil à humanidade. Só que com o cuidado de não querer dar um passo maior que as próprias forças, sobretudo, por vaidade e presunção. Recordemos que os missionários do bem nunca sabem que o são, não imaginam que sejam e trazem uma humildade própria de quem já compreendeu que todo o bem vem de Deus.
A ânsia de receber de pronto a nossa missão nessa encarnação tira o sabor e o mistério em torno dos designos de Deus. Perde a graça sabermos que, por exemplo, viemos para ser isso ou aquilo. E os nossos sonhos onde ficam? O homem que não sonha, que não tem mais objetivos, perde o seu desejo de viver, de crescer, progredir, buscar mais. Quais os benefícios que as Leis Divinas nos dariam dando "de bandeja" nossas missões, obrigações em nosso orbe. Precisamos crescer, progredir, evoluir e fazer o bem sempre. Nossas missões podem muitas vezes tomarem outros caminhos, de acordo com o maior benefício que trarão ao nosso próximo e também à nossa evolução nessa carne.
ResponderExcluirNão vamos perder a maravilha da vida de vislumbrar o nascer de cada dia com a esperança de melhorar mais, aproveitar o ar, a água pura, a natureza, os animais, nossa família, amigos e termos a caridade como nossa bandeira! Sabendo tudo de pronto, jamais vai ser da mesma forma!