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domingo, 3 de novembro de 2013

AÇÕES CONTRA A NATUREZA

O mundo procura estratégias e caminhos que auxiliem o planeta a vencer a dependencia energética do petróleo. As reservas do Xisto, nos EUA, em cerca de seis anos, fará com que os EUA saiam do mercado comprador de petróleo, alem de investirem em novas fontes energéticas menos poluidoras. O Reino Unido virou-se para energia nuclear que, embora o perigo que traz é fonte não poluidora quando se cuida da sgurança que solicita ( e isto não quer dizer que eu esteja seguro de sua validade ); a Alemanha se volta cada vez mais para a energia eólica e até a China intensifica suas forças para a produção hidrelétrica, embora permaneça grande poluidora pelo aumento dos derivados de petróleo. O Brasil, no entanto, vai na contramão. Incentiva a facilidade de se adquirir mais automóveis, consequentemente, mais campo de poluição face à gasolina a ser mais consumida. Os congestionamentos aumentam e temos a paralisação urbana. A qualidade de vida tambem vai ao fundo do poço dessa forma. O governo já estuda proprrogar a manutenção da supressão de impostos a fim de que as facilidades de se comprar automóvel  continuem. E isso sem melhorias na infra estrutura, tanto nas cidades como nas estradas ( BRs ).

São ações contra a natureza. Não se pode perder a oportunidade de se investir na qualidade de vida do ser humano e isso passa, inelutavelmente, por cuidar de aspectos ainda não contemplados pelos nossos governanetes ao longo do tempo. Essa facilidade de compra de veículos pode, até, agradar os consumidores de imediato ( o que para a proximidade com as eleições pode ser tentador), porem, lá adiante estes mesmos que entopem suas garagens com dois ou tres carros reclamarão e ficarão furiosos com os engarrafamentos e a ausencia de condições adequadas de trafegabilidade. É preciso pensar nas gerações e não, apenas, nas eleições. Mais poluição mas, tambem, mais vibrações de irritabilidade, estresse, angústia, com carros presos no trânsito e transportes públicos ineficientes que, parados no congestionamento, tornam a vida dos brasileiros mais infernal.

Será que não precisamos rever o caminho que estamos traçando ? Reavaliar é fundamental para quem deseja acertar mais. Isso tanto serve para a vida comum quanto para quem traz a imensa responsabilidade de governar uma sociedade. Li com preocupação um estudo, semanas atrás, que , alem do chamado analfabetismo funcional, aquele em que a pessoa é dada como livre do analfabetismo pois aprendeu a ler e escrever seu nome, não consegue, no entanto, ler com facilidade e entender o que lê, alem de , por conta disso, encontrar-se inapto para um desenvolvimento mais amplo em sua vida profissional por falta de preparo, temos um leve recrudescimento do analfabetismo no Brasil, ou seja, aumentou, nestes últimos anos, um pouco, o número de analfabetos. Isso é agressão à natureza, natureza do ser humano nesse século 21. Hoje, na rede, encontra-se a matéria em que mais de 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no ano passado ( 2012 ), sem falar que mais de 40 mil morreram nas nossas estradas. Números de uma guerra civil por ano. A Síria, em cerca de tres anos, assistiu a morte de 100 mil de seus cidadãos. Ou seja, em nosso país morre mais gente por ano na violência  e nas estradas do que em tres anos num país em brutal guerra civil.

Deus ilumine os nossos políticos para que revejam suas opções e forma de governarem, seja os que estão no poder ( como hoje a Dilma Roussef), seja os que, por ventura assumam nos futuro. O caminho está errado. Muitas opções equivocadas produzem mazelas e nos desconectam com o sonho de um país realmente desenvolvido, de verdade, e não apenas nas propagandas oficiais que assistimos em nossos meios de comunicação. Cito minha cidade do Cabo, apenas para pinçar uma pequena célula: propaganda existe mas a cidade está uma tragédia, é só chegar lá para verificar. Qualidade de vida lamentável, índice de violência insuportável, drogas dilapidando vidas. Aliás, o Brasil já é o maior consumidor de crack e o segundo em cocaína. Parece faltar visão de futuro. O futuro parece só ir até as próximas eleições.

Estou acompanhado, nesses dias, o drama vivido por um querido amigo, cujo pai encontra-se em situação cardíaca delicada. Precisa estar na UT mas, por falta de vagas, encontra-se em quarto comum e isto após ficar em leito improvisado. Não faltam médicos para atende-lo; falta estrutura. E o plano de saúde que ele paga, não cobre suas necessidades nesse caso. Está em hospital público aqui de Recife e, se não fosse o médico humanitário que o assistiu e acompanha, talvez já não estivesse mais entre nós. Por conta própria, o médico conseguiu um material que custaria cerca de 15 mil para ser adquirido e o médico o obteve junto a um fornecedor, por humanitarismo. Isso foi numa intervenção realizada semana passada neste hospital. Imagine os muitos que não tem a "sorte" deste paciente de encontrar essas portas abertas pela bondade ?

Natureza é harmonia. Tudo o que nos impede disto, deve ser avaliado. Prioridades revistas. Olhar de futuro. Vamos rever as coisas ?

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