Você acessou o Blog de Frederico Menezes. Desejamos que seja ele de utilidade aos que lutam para construir um mundo melhor para todos.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

QUANDO TU VIESTE AO MUNDO

Quando Tu vieste ao mundo, ó Cristo divino, o mal, a sombra, o crime, tremeram em suas masmorras.
Abristes as portas da luz e desenhaste o caminho ao infinito.
Quando Tu pousaste na Terra, o galopante corcel da negação arrefeceu  seus passos
E uma nesga de esperança começou a fervilhar no gérmem.
Pintor celeste, esteta divino, glorioso lampadário do amor...apavorada a treva sabe o que representas,
Nossa pequenez pressente Tua grandeza,
o criminoso intui tua pureza.
Mas Teu Evangelho canta, na música dolente e instigante da caridade, 
o encontro do mal, do caído, do equivocado, da sombra, 
com a ternura de Deus, com a redenção da própria alma, com o recomeço
de quem tropeçou.


Tua voz ecoa, ainda, para os tombados, em seus túmulos de remorso, as bem aventuranças de misericórdia.
Entoa a melodia do Teu coração, a marcha da recuperação, feita de indulgencia e bondade,
de tolerância e perdão.
Tolo materialismo, incauto materialista, o que sabes da vida e da perene vida, se apenas enxergas a pequena ponta da minúscula ilha, não divisando sua parte submersa.
Oh, Olimpo de eternidade, ó terra de deuses que somos, feita de infinito e estrelas, brilhos e clarões, que da terra minúscula pouco se percebe!
Música de Beethovem puro, sonata de translúcido Chopin, ária de transcendente Mozart...Isso é tua mensagem, Jesus indescritível, Tua face de promessas reais, o tesouro que nos entregas em Teus ensinamentos.


Quando vieste ao Mundo, não só este preludiou a mudança. Os homens se questionaram, as flores perfumaram, as árvores ofertaram mais frutos, o oceano, mais profundidade.
A dor que nos chega e fustiga, então, tornou-se a sepultura do ser humano velho e a alvorada do novo ser rejuvenescido.
Foi isto que ocorreu, quando vieste ao mundo...



Um comentário:

  1. É tão gratificante ler esta mensagem grandiosa, nesta tarde de tantas reflexões sobre nossas dores. Obrigado, amigo!

    ResponderExcluir