A cura sempre esteve em nossas aspirações. A doença sempre atormentou o ser humano no planeta. Muitos agentes potentes em termos de capacidade de curar apresentaram-se ao longo dos séculos e impressionaram o mundo. Onde há um médium de cura ou trabalhos dessa natureza, uma multidão acorre na ânsia de se ver livre das condições patológicas.
O Espiritismo, assim como outros seguimentos espiritualistas, chama a atenção para o entendimento de que estar doente tem a ver com o espírito encontrar-se em algum nível de desarmonia perante as Leis que regem a vida. O estado de alma, emocional e moral, da criatura, tem relação direta com sua saúde ou poder de superação das condições de enfermidade.
Cada um de nós traz, em si, o poder curador. Os recursos de que somos detentores por essência podem cicatrizar-nos de dentro para fora, ou podemos ser agentes de cura para outras almas. Claro que existem fatores determinantes para que esse poder se consolide e apareça. E o principal fator está na consciência desse poder. Junto à renovação moral e ao uso da força de vontade, alimentada por uma fé poderosa, verdadeiros prodígios podem ser realizados.
O maior prodígio de cura, no entanto, é o de nossa transformação moral. A renovação do ser, por si só, condiciona a criatura ao desenvolvimento do poder restaurador constitutivo de toda alma. O desafio é acreditarmos nisso e estabelecermos uma disciplina de reformas que nos impulsione a esta condição de coração mais espiritualizado. Quanto mais espiritualizada a criatura, maior seu poder de sintonia e interação com as forças superiores da vida. Fé é a consciência disso. Vontade é a mobilização dessa fé, no rumo da verdadeira cura.
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