Uma das características da verdade é o seu poder de, em épocas diversas e povos diferentes, falar a mesma linguagem. Observando, apenas para exemplificar, Sidarta Gautama e Joanna de Angelis, dois pensadores em períodos distintos, verificamos como se repetem os ensinos, naturalmente com as peculiaridades de cada momento. O Buda estabelece que uma das causas principais do sofrimento e da infelicidade humana seria Maya - ilusão - que leva as pessoas a um estado de alienação da realidade essencial da vida. A ilusão do poder, da beleza, da riqueza, da matéria, contribui para o adormecimento da consciencia. Joanna de Angelis, mentora espiritual do Divaldo Franco, escreve duas obras expressivas na consolidação do pensamento budista: Desperte e Seja Feliz e o Despetar do Espirito. O sono moral da criatura na Terra empurra os seres paa toda sote de ilusão. O despertar da conscienia, acordando da letargia espiritual, proporciona lucidez e cada vez mais proximidade com a realidade sublime da vida.
A ilusão alimenta e é alimentada pelo orgulho, o egoísmo, a vaidade, a sensualidade exarcerbada. A consciencia de nossa natureza, poveniente do despertar da alma, contribui para a conquista do Reino de Deus que se encontra ínsito em nossa intimidade. À medida em que despertamos e buscamos o auto conhecimentro, vamos estabelecendo conexão com as dimensões superiores da vida, a patir do que somos. Dentro do ser encontra-se um aluvião de poderosas forças, a espera de serem emuladas, estimuladas por nós, ao longo da tomada de consciencia.
Vejo o Espiritismo como a grande síntese da história espiritual da humanidade. Após estágios apropriados a cada período, eis que se derrama mais amplamente o conhecimento dessas Leis da Natureza, até então catalogadas como sobrenaturais. A cultura imortalista da humanidade encontra nas páginas da codificação o que tem de melhor, representando que a verdade fora entregue, de maneira dosada, para o homem que jornadeia da sombra para a luz. E que essa verdade não é propriedade exclusiva deste ou daquele seguimento. Todas as manifestações religiosas guardam, em seu seio, fagulhas das grandes revelações, aguardando a alma para que se aproprie delas, a fim de vivenciá-las, transformando a própria existencia por intermédio da aplicação desses valores.
Com um olhar de síntese, percebemos claramente o planejamento do Alto e a organização por trás do conhecimento espiritual trazido à humanidade. E os grandes ensinamentos são convergentes veiculadas pela boca de um Sócrates, Jesus, Buda, Emmanuel ou outro real representante da luz.
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