A amiga Débora, da cidade de Coruripe, Alagoas, solicita uma postagem referente a um artigo na revista Veja em que pesquisas científicas fazem referencia a certas zonas do cérebro, quando lesionadas, alterarem o comportamento moral da pessoa. Exemplifica a reportagem com um fato em que determinado indivíduo passou a apresentar sentimentos de inveja, rancor, após sofrer acidente na cabeça. Segundo os cientistas, o sentimentos teriam área no cérebro em que se localizariam. A amiga Débora, então, indaga: onde ficaria o espirito aí? e as influencias espirituais maléficas, cairiam por terra?
Não, amiga, nada há, na questão, que invalide a concepção espírita. Antes da ciencia desobrir que acidentes no corpo poderiam afetar o compotamento da criatura, a codificação já apontava o caminho sobre a questão. Em a Gênese, Allan Kardec já faz referência ao fato de que, quando reencarna, o espirito enraíza-se no corpo como a planta o faz no solo, ou seja, na lingugem dos espiritos, estamos ligados célula à célula ao corpo físico. O que ocorre na alma repercute no corpo e o que acontece com este tambem alcança a alma. O ser fica suscetível de sofrer mutilações, inibições e mudanças de atitudes pelo que ocorre com seu instrumento, ou seja, o organismo físico. O violino quebrado, por mais exímio seja o artista, produzirá o som deformado.
A ciencia ainda vai precisar caminhar muito em direção ao espirito para aprofundar essa questão. Temos que levar em consideração um fator que altera a questão em pauta:a evolução espiritual da pessoa. Dizemos que uma pessoa é tão "doce" e discreta e, de repente, face a um acidente, passou a ser agressiva e a expressar-se com indiscrição...ora, será que esses elementos não fariam, ainda, parte da personalidade dessa criatura? será que toda lesão no cérebro trará a mesma resposta para os que já tenham alcançado outros patamares evolutivos, ainda que sabedores que nosso cérebro possua armazenado nosso estágio mais inferioriado? Penso que a ciencia vem confirmando o pensamento espirita. E mais avançará nessa direção. Estando ligados à matéria, somos suscetíveis à sua natureza. Basta ver o quanto Santo Agostinho, grande alma, havia se distanciado durante um certo período de sua existência, de sua realidade espiritual, assim como Francisco de Assis, só para termos idéia da ação da materia sobre as potencias da alma. Quanto a ações dos espiritos de forma maléfica agindo sobre os homens, não vejo como uma coisa invalide outra. São duas coisas distintas.O fato da matéria afetada proporcionar alteração de comportamento em nada atinge a ação dos epiritos em obsessão sobre as criaturas. A mesma ciencia, embora timidamente, já começa a levar em consideração esse fator, por intermédio de alguns de seus representantes. Vamos aguardar o tempo.
Espero ter lhe auxiliado, cara Débora, a entender um pouco mais a questão e a compreender que o problema trazido encontra-se, de alguma forma, previsto na estrutura do pensamento espirita.
Obrigada, Fred!
ResponderExcluirAjudou sim, e muito!
Caro Fred, gostaria se possível, de um esclarecimento em relação aos embriões congelados. Há ou não espíritos ligados a eles? Se há, qual seria a finalidade da Providência Divina em manter um espírito ligado a um embrião congelado e talvez até sem perspectiva de implantação e desenvolvimento de uma gestação?
ResponderExcluirUm grande abraço, Eliana.
Este assunto fez-me lembrar do livro "A Loucura sob novo Prisma" do nosso querido Dr. Bezerra de Menezes atento ao estudo dos quadros que se apresentavam diante de si e principalmente da experiência vivida com seu filho. É uma obra que todos devemos estudá-la.
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