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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O GRANDE E TRISTE MAL DA IGNORÂNCIA

Em nossa atividade na casa do caminho, no atendimento fraterno e espiritual que realizamos às quartas feiras, temos nos defrontado com dolorosos casos que infelicitam o ser humano. E, talvez, os mais impressionantes seriam aqueles que ocorrem sob o manto da mais completa ignorância. e escrevo ignorância na acepção do termo, ou seja, desconhecimento e alienação sobre a vida.

Só para citar um exemplo, certa ocasião recebemos uma jovem com problemas no baixo ventre. A expressão da visitante demonstrava a limitação de sua percepção sobre a finalidade da vida ou relativo aos mais comezinhos deveres morais. Face sem maior expressão, olhos tristes, sofridos, como que passando a sensação de total desconhecimento sobre qualquer coisa. No contato realizado, a moça confessou ter realizado dois abortos, pelo motivo de não ter um companheiro fixo. Não demonstrava maiores sentimentos de culpa. Não que achasse que estava certa - e nem errada - e sim, porque simplesmente não atinara para o gesto. E o seu problema no ventre estava relacionado aos abortos, conforme informação dos espiritos amigos.

Fiquei pensando na máscara facial da infeliz irmã quase que em grande estado de infantilidade. E verifiquei como a ignorãncia leva as pessoas, muitas vezes, a tomarem atitudes capazes de desestruturarem suas vidas...

A impressão foi de um bom coração da jovem. E  de que ali estava uma criatura que parece levada pela vida, necessitando de amparo e esclarecimento, afeto e amor, mãos estendidas e socorro de toda a natureza, jamais de qualquer julgamento e muito menos, condenação. Ah, que benção o conhecimento das verdades da alma e de sua implicação no roteiro da construção da felicidade...! Fiquei com a fisionomia da garota impregnada na memória. E com mais uma confirmação de como a ignorância das Leis da vida nos envolve em sombras amargas, mais amargas quando se tem consciencia do que se faz. Nesse caso, claro, não há ignorância. Quanto mais conhecimento, maior o poder da escolha, não é mesmo ?

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