Estamos tão distante de entender Deus como um verme encontra-se de entender o homem. No afã de compreender um pouco mais do Criador, viajamos por universos de palavras e tentamos definir o indefinível e dar dimensão ao incomesurável, o indimensional. Na sociedade machista dos tempos imemoriais, cultuamos Deus como Pai. Neste dia das mães, o poeta Merlânio nos presenteou com seu poema: Deus é Mãe. Fantástico. E especifica porque. No entanto, na pobreza de nossas conjeturas, Ele seria TUDO, Mãe e Pai, pois a natureza de ambos, de forma perfeita, sintetiza-se no Criador.
Com todas as características da grandeza maternal, apresenta os valores paternais na mais cristalina pureza, na perfeição das perfeições. Poemas e pinturas, sinfonias e representações na Terra serão sempre pobres para tentar descrever o que está alem, muito alem. Mas ao poeta tudo é permitido. Pela beleza e o inusitado com que Merlânio coloca a homenagem para o dia das mães, fica o registro de nossa admiração e concordãncia. E indo alem, Deus é TUDO.
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