Muitos conflitos atingem a alma que anseia seguir o rumo da espiritualização. De acordo com o grau de maturidade, segue padrões e molda clichês que alimentam a superficialidade das mudanças e seu artificialismo, fonte de futura insatisfação com a vida. Não percebe mas passa a funcionar dentro desse aparato, identificando-se com tal ou qual grupo social, no caso, religioso. É a "normose", situação abordado com precisão pelo saudoso dr Pierre Wail e Roberto Crema, da Universidade da Paz de Brasília. Sentir-se "normal" significa, aí, está dentro de uma linha de ser e proceder, sem perigo de se sentir excluído ou fora da normalidade. Mas, será que investir na espiritualidade não é ter coragem de apostar numa realidade diferente do comum? Não é estar na carne sem ser a carne, estar no mundo sem se escravizar às coisas do mundo?
Ter a coragem de ser voce mesmo não implica em desejar ser mal educado e egoísta, fazendo o que deseja sem levar em consideração as outras pessoas. Não, isso não tem nada a ver com ser autentico. Isto, ser autentico, significa ser a verdade que está descobrindo em si, entendendo que cada ser tem seu ritmo, seu pulsar, seu universo, sua construção emocional. É fugir da hipocrisia - o ato de aparentar o que não se é - e investir no conhecimento de si, amando a realidade espiritual e vivendo de acordo com o que se é, sem medo de não ser aceito pela sociedade se pensar diferente dela, naturalmente dentro dos valores mais elevados da vida. Ter a coragem de ser generoso ainda que não seja apoiado pelos seus ou pela comunidade que o cerca; entender e aceitar a compaixão ainda que o circule a indiferença e a frieza de corações. Interessante é que, os que insistem na construção do bem em si descobrem, com o tempo, que muitos pensam da mesma maneira.
Não nos preocupemos em ser "normal". Isso é permanecer na paralisia. Quando nos deixamos ser tomado pela necessidade de evoluir, ao contrário de moldarmo-nos ao mundo "velho" devemos contribuir para o seu rejuvenescimento, sua melhoria, sua mudança de valores. Contribuir para que a civilização modifique seus paradigmas, do embrulho vazio do ter para o enriquecimento do ser. Ser rico é doar e doar-se, sem ser perdulário. Precisamos criar uma outra "normalidade".
DEUS É MÃE!
ResponderExcluirOlha aí Fred um poema para o dia das mães que não deixa de levantar uma polêmica:
DEUS É MÃE OU É PAI?
A mãe gera, alimenta no ventre, provê todas as necessidades, ama, amamenta, ensina a andar, comer, falar... e ainda é a base de amor por toda a vida, como dificilmente o pai faz esse papel...
Então Deus é mãe!
Está no Blog www.merlaniomaia.com visitem!
Beijos
Merlânio Maia
Que lindo poema!
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