Aberração! Essa é a melhor definição para a bizarria protagonizada pelo MEC ( governo federal) ao distribuir um livro, cheio de ideologia torta, para mais de 500 mil alunos da rede publica, acatando a concepção de que não há erro na língua portuguesa. Falar errado não é erro. " Nós pega", "nós vai", "a gente foram", etc, não deve ser corrigido pois isto seria "preconceito linguístico. Onde vamos parar?`Para que, então, professor de português e, até mesmo, escolas?
Preconceito linguístico! essa época do "politicamente correto" está degradando ao invés de elevar o cidadão. Tudo virou preconceito, exclusão. Falta pouco para aparecer que o erro moral deve ser acatado pois o certo é preconceituoso. Como não se consegue uma educação eficiente, vamos nivelar tudo pelo pior. Este livro é a chancela da ignorância, na perfeita definição do jornalista Alexandre Gacia. Em um país que está localizado nos últimos lugares em termos de educação, segundo todas as avaliações internacionais, e que mais de 60% dos alunos que concluem o segundo grau ( ensino secundário) não sabem ler direito e não entendem o que leem, apoiar esse achicalhe educacional é o cúmulo. O livro traz absurdos, proprios de uma visão pequena do mundo, bem ao contrário do que pensam seus idealizadores. Enquanto os países cada vez mais investem em educação eficiente e em valorização da lingua padrão, a língua do país, alem do ingles e espanhol, por aqui estamos, agora, a incentivar os disparates sobre nossa expressão linguística. Como ficarão estes alunos no mundo profissional? como conceber que crescerão profissionalmente se enveredarem por assumir os erros gramaticais por significar a expressão do povo?
E tem mais, segundo o livro distribuído pelo MEC, deve-se ser respeitado esse falar errado e seria humilhação social corrigir a criatura que fale: "Essas muié"...isso seria exclusão social. Ora, estão confundindo as coisas. À título de defender o povo, não se pode deixá-lo no atraso, na ignorância. Ah, mas a ignorância das pessoas interessa a esses que governam de forma tão triste! é mais fácil manipular, dominar consciencias quando estas vivem num nível de mediocridade intelectual e se contentam com palavras chaves que os faça acreditar que possuem "protetores" deles.
Parece que a idéia é disseminar a concepção de que, falar correto é um problema de elite, exgencia da moral burguesa. Que disparate! Que pobreza de visão! Por isto e tanto mais, é que o Brasil, ao contrário do que afirma a propaganda dos governantes, está sempre nos últimos lugares em vários setores de avaliação da vida da nação, em relação à outros países. Estamos abaixo de Peru e Filipinas em competitividade,nos últimos lugares em saúde e infra estrutura e por aí, vai.
Não calarei enquanto verificar esses tipos de posturas de nossos administradores publicos. E saibam os que estão acessando nosso blog: não apoio a atual linha de governo e o farei, tambem, com qualquer outra linha, comandado por qualquer outro partido político, que enverede pelos absurdos da imoralidade publica e pelo descaso com a elevação que deve nortear um bom governo. Que outras pessoas e instituições, que visam o bem do país e o desenvolvimento do nosso sofrido povo, se pronunciem, a fim de fazer recuar o indefensável projeto que apoia a ignorância de nossa gente e o assassinato de nossa língua.
Fred,
ResponderExcluirConcordo com você em gênero, número e grau!
UM ABSURDO!!!
Você tem o meu total apoio!
abraço