Quem tem a oportunidade de participar de reuniões mediunicas onde os espiritos atuam demonstrando algo da realidade extra- física, sabe que nessas reuniões temos um verdadeiro curso sobre a vida e a lei de causa e efeito. Um profundo curso sobre as dores da alma, suas emoções desencontradas, seu estado psicológico conflituoso, a agonia mental. Tudo refletindo a deseducação do espirito que ainda apresentamos. Afinal, quando ferimos propositalmente a alguem, quando magoamos com intenção, quando exigimos do outro de forma intensamente egoísta, estamos refletindo o ser não esmerilhado, não trabalhado em sua extensão infinita, transcendental.
Nos contatos mediúnicos temos a história humana. Os espiritos somos nós, as criaturas da Terra sem a roupagem física, expressando toda tempestade que caracteriza o universo atormentado do psiquismo hmano.
Dramas de amor, sentimentos enfermos pela emoção da raiva, mágoas e até ódio, por mais paradoxal que pareça, junto às perseguições mais dolorosas, próprias dos processos obsessivos cujos nascimentos ocorreram há séculos e podem prosseguir séculos à frente. Vemos consciencias escravizadas em núcleos de remorsos, lágrimas abundantes e revoltas alucinantes, expondo feridas morais intensas...
O que somos, enfim, na experiencia física seremos como desencarnados. Nossa vida futura, após a morte, depende da experiencia no presente. Daí a necessidade de olhar nossa vida por aqui como um processo de educação.
Nos trabalhos mediúnicos entendemos como o descontrole emocional e o cultivo de sentimentos destrutivos ampliam os estados patológicos que o grosso da humanidade vivencia tanto na Terra como na realidade espiritual.
Em nossa experiencia mediunica temos visto mães desesperadas por não desejar largar o lar terreno, pais angustiados por desejar solucionar problemas deixados no mundo, filhos atormentados pelo medo do desconhecido, corações em sombras pelo mergulho no ódio, enfim, conversamos com espiritos que apresentam toda fragilidade provocada pela falta de educação espiritual.
Nessa escola da vida que é a reunião mediúnica, a pedagogia do diálogo com amor proporciona tanto àquele encarregado de conversar com os espiritos quanto ao desencarnado em sofrimento, a identificação das raízes dos seus problemas existenciais, por tocar nos pontos onde se insurgem as lágrimas. Desse diálogo entre dimensões pode surgir significativa reflexão capaz de redirecionar nossas vidas.
Boa, tarde Fred! e todos os que acompanham o blog!
ResponderExcluirEu particularmente ( não o meu eu egocêntrico) acredito que após a morte vivemos num ambiente o qual nós acreditamos existir, ou atraímos, enquanto viventes neste mudo terreneo.
Muito obrigada!