Basta um olhar simples ao derredor e teremos uma visão da realidade íntima de grande parte das pessoas que formam a nossa civilização. Estados de irritabilidade, gente ríspida, intranquilidade, temor e as salas de psicologia abarrotadas. Tudo isto infere as tormentas do ser humano. A predominância de valores trasitórios e a brutal ignorância sobre si mesmo leva a esta verdadeira epidemia de doenças psíquicas. A mente do homem se assemelha a um mar revolto e a conturbação joga a consciencia de um lado à outro quase que levando à pique a "frágil" embarcação.
Um olhar mais detido leva-nos à sensação de que estamos convivendo com zumbis, seres que parecem vagar em uma falsa realidade no tocante ao desconhecimento de "quem somos nós". Olhando permanentemente para fora de si, atraído pelos sentidos físicos, o ser humano não se vasculha, portanto, não compreende sua verdadeira natureza. O homem na Terra ainda vive como se ele fosse matéria e que esta é a organizadora de tudo. Ledo engano de imprevisíveis consequencias.
A psicologia transpessoal vem trazendo significativa contribuição ao mostar o homem como um ser formado por um complexo de vivências reencarnatórias, sendo assim, sobrevivente à morte e fomado por uma consciencia que independe da matéria embora sofra sua influencia quando no estado de encarnado no mundo.
A terapeutica dos que tomam consciencia dessa realidade tem gerado pessoas mais maduras, auto- confiantes, tranquilas. É o mesmo efeito que o Espiritismo bem estudado e assimilado e, sobretudo, vivido, provoca na criatura. A mente recebe um influxo de qualidade de vida, de espiritualidade em tal grau que torna essas pessoas, antes mar revolto, em lagos tranquilos, embora os embates naturais da existencia terrena.
Ser consciente de sua realidade espiritual faz a diferença.
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