ETER E PERFUME

Um dos fenômenos mais encantadores no campo da paranormalidade é o da olorificação, ou seja, a possibilidade que alguns médiuns apresentam de favorecer que os espiritos projetem no ambiente em que estamos, perfumes, odores que não pertencem `a nossa realidade materal. É encantador pela emoçao que desperta, pelo inusitado e pelas fragâncias, ainda que sejam fragâncias conhecidas.

Certa feita, tive a oportunidade de acompanhar o Divaldo Franco numa visita a um velho lidador do Espiritismo na cidade de Caruaru, aqui em Pernambuco. Na oportunidade, após uma breve conversação com o irmão visitado e que se encontrava bastante enfermo, Divaldo prontificou-se a aplicar-lhe um passe (a bioenergia). Quando o dedicado amigo da Bahia iniciou a aplicação o ambiente foi inundado por um forte cheiro de éter. Parecia que haviam destampado um litro do produto na sala. Todos os presentes sentiram o cheiro. O mais encantador, no entanto, foi que, após cerca de um minuto de éter, este foi substituído por um agradável e suave odor de rosas (não sei se seria exatamente rosas, escrevo assim para dizer que era o perfume de flor). Que eu saiba, não há aparelhagem no mundo capaz de aspirar quase que imediatamente o forte odor de éter e por em seu lugar perfume suave de rosas. O fenômeno era esplendoroso em sua essencia.

A olorificação é um fenômeno catalogado como de efeito físico. Alguns médiuns se prestam à estes fenômenos que atestam a paranormalidade do mesmo e da condição de que dispõe certas pessoas para produzir sitações inusitadas. Estes médiuns ou sensitivos apresentam certa abundância de ectoplasma capaz de favorecer a produção parafísica do cheiro. Sem dúvida que é um campo interessante de estudo, abrindo espaço para entender melhor o ser humano, o espirito imortal que somos e a complexidade da vida em suas várias dimensões.