O grande escritor Victor Hugo, legenda literária e moral da França no século dezenove, após se dedicar aos estudos dos fenômenos espíritas na ilha em que estava exilado, encontrou uma feliz e doce definição para a morte: "a morte traz invisibilidade, e não, ausencia". O magnífico autor da Legenda dos Séculos estava convicto da imortalidade e da veracidade dos fenômenos espíritas a que se dedicava. Para ele, um grande consolo. Perdera Leopoldina, sua filha querida, e a dor da saudade era um punhal dilacerante. Não se pense, porem, que o fato da dor pela morte da filha fez com que a mente lúcida e crítica de Hugo se entregasse às possibilidades da fraude. Alem do médium utilizado ser sua amiga, o poeta não abdicou da análise fria, da postura analítica. Realizou testes com aqueles "seres invisíveis" que se serviam da mesa para responder-lhe de forma graciosa e, muitas vezes, em versos de rara beleza, às indagações mais profundas. Só então Leopoldina se fez sentir mais diretamente. O pensamento poderoso do grande Hugo alçou vôo para alem do mundo físico.
As experiencias do escritor lhe mostraram como os espíritos participavam da vida
dos humanos. Conheciam aspectos íntimos de toda a família. Demonstravam que estavam invisíveis mas presentes. Sua Leopoldina estava longe da percepção visual, porem, permanecia em contato com o seu coração, em condição vibratória superior.
Temos inúmeros exemplos de como os imortais estão invisíveis mas interagindo conosco. A definição do poeta sobre a invisibilidade para os nossos olhos desses espiritos sem qualquer ausencia, considero das mais belas e verdadeiras. É a nuvem de testemunha do texto bíblico. E isso deve nos fazer refletir sobre nossa forma de viver pois, sendo assim, poderemos estar deixando feliz quem nos ama ou profundamente entristecidos esses corações.
Muito bom!
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