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domingo, 1 de junho de 2014

A INSANIDADE MARCA MAIS UM PONTO

Quando pensamos que já vimos de tudo na insanidade predominante em certas expressões da vida nacional, somos surpreendidos com mais e mais...uma secretaria do governo petista da cidade de São Paulo falando sobre a proliferação de "cracolândias" pela periferia da cidade diz, em entrevista aos jornais paulistanos, que o uso da droga seria uma questão de "lazer", gerando uma espécie de socialização, e consequencia do desemprego e da miséria.

Ora, que inversão de valores. Dizer que o vício no crack seria uma espécie de lazer é mais que absurdo. É um pensamento tortuoso. Creio que a secretária do prefeito Fernando Haddad não deve ter nenhum parente viciado em "crack", essa droga que, mais que as demais, destroi em poucos meses a vida do indivíduo, levando, quase sempre, a família junto para o  fundo do poço.

Afirmar que é uma espécie de socialização no mínimo é uma distorção profunda sobre a questão. É verdade que aproxima o viciado de outros viciados, no entanto, o perincipal é saber que tipo de "socialização" ocorre. É a "socialização" da degradação, da destruição do ser humano e de sua família.

O tratamento que se está dando ao problema das drogas em nosso país está equivocado. Já somos o "campeão mundial" de consumo do crack e segundo lugar em cocaína, isto sem sermos produtores das drogas. Famílias inteiras estão sendo consumidas. A área livre para o consumo seria um grande erro pois o usuário destruído pela dependencia vai sair para assaltos a fim de financiar suas necessidades. A violência aumentará.

Não, o problema não é culpa do desemprego. Com cerca de 7% de desempregados, segundo a nova metodologia do IBGE, não vivemos algo catastrófico nesse sentido. A questão não é essa. Valores precisam ser resgatados. Fundamental termos uma política adequada que englobe todos os problemas inerentes à violência em nosso país: drogas, assassinatos, incentivo à impunidade, educação de melhor qualidade, apoio às famílias afetadas e, tambem, repressão, sobretudo, junto àqueles que se aproveitam das fragilidades das pessoas para oferecer-lhes o nefasto produto, inclusive, os jovens, quase crianças, as vítimas preferidas dos traficantes.

No conjunto das ações, existe a parte que cabe às famílias. Imprescindível o cultivo dos valores da religiosidade, da decencia, da fé substancial. O diálogo e a afetuosidade  deve nortear as relações dentro dos lares.

A insanidade da secretária paulista foi mais um grotesco atentado ao bom senso e à\ civilidade. Pensamento tortuoso, capaz de maquiar as reais mazelas de tão doloroso drama que vem destroçando milhares de famílias por todo o território nacional.

2 comentários:

  1. Declarações sem sentido ou equivocadas ditas por pessoas públicas (que ocupam cargos públicos), infelizmente surgem independente de partido.

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  2. Isso me deixa bastante apreensiva, é angustiante ver como assuntos tão críticos e que deveriam ser alvo de discussões para possíveis soluções de caráter urgente são banalizados, tratados com tanto descaso. É preciso uma política que veja essa realidade como algo a ser corrigido o mais rapidamente possível, pois estes seres humanos que estão viciados no crak precisam ser ajudados para se libertarem deste infortúnio pelo qual estão passando, não estão nesta vida de vício por lazer. Que.tipo de lazer é esse que leva a pessoa à morte? E que deixa toda a família numa situação desesperadora? Nós cidadãos brasileiros queremos ação para solucionar gradativamente esta infeliz realidade, onde esses nossos irmãos possam ser assistidos e recuperados. Para isso precisamos de representantes no nosso governo empenhados em tratar com seriedade e compromisso os assuntos críticos e catastróficos de nossa sociedade, como dentre tantos outros, este da cracolândia.

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