Sem identificar onde devemos modificar, não haverá progresso. Minha vida reflete, exatamente, as imperfeições que me caracteriza a realidade humana, o estágio moral em que me encontro. Claro que não coloco a questão de maneira rígida. Até entendo que, em geral, quando as pessoas falam que não tem do que se arrepender, se referem à coisas graves. Afirmam, inclusive, que fariam tudo de novo, do mesmo jeito. Penso que aí tambem temos que refletir. Fazer igual, em muitas situações, não é o indicado. A dinâmica da vida e do aprendizado, ao lado do reconhecimento de nossa limitação, deve engendrar a coragem para a mudança.
Sim, acredito que posso dizer, claramente, que me arrependo, sobretudo com o conhecimento de que disponho sobre a vida face ao que busco e conheço no espiritismo, de não ter sido mais eficaz e determinado em atitudes mais acertadas. E não pensem que essa colocação tenha algo de auto punição ou de auta estima baixa. Sinceramente, não. Sou otimista, esperançoso e até gosto de mim ( rsrsrsr). A abordagem desse tema é uma tentativa de tratar da questão dentro da ótica das transformações que devemos engendrar no caminho. E isso ocorre a partir da identificação dessa necessidade. O foco é ser melhor, dentro da própria humanidade que nos caracteriza. E espero que jamais tenhamos que nos arrepender amarga e dolorosamente por algo grave cometido e sim, por coisas que poderíamos já ter produzido de melhor. A causa que abracei, o ideal que me abrasa, faria de novo, caminharia na mesma estrada, só que, como numa nova edição, revista e melhorada, com menos erros e mais acertos. É o que desejo para todos nós.
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