Quando de minha última estadia em João Pessoa, fui à casa de uma amiga que atravessa um momento doloroso junto à família. Um de seus filhos encontra-se em um período amargo da vida. Na casa, encontrei o filho mais novo dela, Augusto. Apenas oito anos, se não me engano, irradiando, porem, uma atmosfera de grande maturidade espiritual. Sua fisionomia me impressionou. Transmitia o poder de ser querido. Estava triste com a situação de seu irmão mais velho, assediado por espiritos infelizes. Augusto, sem dúvida, é uma alma que veio "pronta" para seus compromissos. A delicadeza e gentileza que apresentava comovia. Não me esqueço quando, na saída de seu lar, ao me despedir dele, me falou: " Ajude minha mãe e meu irmão. Tenho receio que aconteça algo ruim com ele."
Augusto, inclusive, vê a entidade que está perturbando o irmão. Falou que ela estava naquela hora no quarto e nos levou até lá para uma oração. Ele descreve o espirito com detalhes. Mantem-se calmo, embora muito triste. Coração aberto ao amor. Serena aura de bondade. Procurei infundir-lhe bom ânimo. Abracei-o com carinho. Falei-lhe que tudo sairia bem, que confiássemos. Augusto pertence a nova geração da humanidade. Que Deus o ajude no cumprimento de suas tarefas e que nós, seus irmãos na carne, tambem auxiliemos a estes tarefeiros do novo tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário