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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O ROSTO DE MARTE

Nosso participante Cabral nos trouxe na área de comentários um link referente a um desmentido do "rosto de Marte", tema de uma das minhas abordagens. Já conhecia essa matéria desmentindo o rosto. Não sei se o rosto é veraz ou não. Levantei mesmo a questão pelo fato do desmentido ter sido questionado por especialistas que prestavam serviço á própria Nasa. Eles atestam a evidencia de ser uma construção artificial, tecnicamente não encontrando como seria jogo de luz e sombra e angulo, desencadeando ilusão de ótica. De qualquer forma, fica o indicativo do Cabral, para que acessem e tomem contato com a posição da Nasa. Obrigado, Cabral.

2 comentários:

  1. Fred, para quem se interessar pelo assunto, divulgamos um vídeo que fala sobre os mistérios da lua: http://www.youtube.com/watch?v=WTQfCwffYKw
    A legenda pode ser ativada logo abaixo do vídeo.
    Para refletirmos...

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  2. Acho esse poema uma grande reflexão, por isso o compartilho:
    Poema Se
    Professor Hermógenes - Hatha Yoga)
    Se, ao final desta existência,
    Alguma ansiedade me restar
    E conseguir me perturbar;
    Se eu me debater aflito
    No conflito, na discórdia...
    Se ainda ocultar verdades
    Para ocultar-me,
    Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas...
    Se restar abatimento e revolta
    Pelo que não consegui
    Possuir, fazer, dizer e mesmo ser...
    Se eu retiver um pouco mais
    Do pouco que é necessário
    E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...
    Se algum ressentimento,
    Algum ferimento
    Impedir-me do imenso alívio
    Que é o irrestritamente perdoar,
    E, mais ainda,
    Se ainda não souber sinceramente orar
    Por quem me agrediu e injustiçou...
    Se continuar a mediocremente
    Denunciar o cisco no olho do outro
    Sem conseguir vencer a treva e a trave
    Em meu próprio...
    Se seguir protestando
    Reclamando, contestando,
    Exigindo que o mundo mude
    Sem qualquer esforço para mudar eu...
    Se, indigente da incondicional alegria interior,
    Em queixas, ais e lamúrias,
    Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia Para a minha ainda imperiosa angústia...

    Se, ainda incapaz
    para a beatitude das almas santas,
    precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...
    Se insistir ainda que o mundo silencie
    Para que possa embeber-me de silêncio,
    Sem saber realizá-lo em mim...

    Se minha fortaleza e segurança
    São ainda construídas com os materiais
    Grosseiros e frágeis
    Que o mundo empresta,
    E eu neles ainda acredito...

    Se, imprudente e cegamente,
    Continuar desejando
    Adquirir,
    Multiplicar,
    E reter
    Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
    Na ânsia de ser feliz...

    Se, ainda presa do grande embuste,
    Insistir e persistir iludido
    Com a importância que me dou...

    Se, ao fim de meus dias,
    Continuar
    Sem escutar, sem entender, sem atender,
    Sem realizar o Cristo, que,
    Dentro de mim,
    Eu Sou,
    Terei me perdido na multidão abortada
    Dos perdulários dos divinos talentos,
    Os talentos que a Vida
    A todos confia,
    E serei um fraco a mais,
    Um traidor da própria vida,
    Da Vida que investe em mim,
    Que de mim espera
    E que se vê frustrada
    Diante de meu fim.

    Se tudo isto acontecer
    Terei parasitado a Vida
    E inutilmente ocupado
    O tempo
    E o espaço
    De Deus.
    Terei meramente sido vencido
    Pelo fim,
    Sem ter atingido a Meta

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