Ainda sobre o tema dos pretos velhos na Casa espirita, nossa participante Eva Macedo coloca outro comentário. Veja como é lindo dialogarmos e, dessa maneira, deixando novos elementos sobre quaisquer temas. Ela coloca ( e muito bem, por sinal ) sua preocupação no que tange à companheiros ou instituições espíritas que, ao invés de esclarecer a sociedade sobre o que é espiritismo, de alguma forma contribuem para a confusão entre os leigos sobre espiritismo e umbanda.
Apoio o que a amiga comentou pois existem diversos aspectos que diferenciam as duas doutrinas. Claro que é um dever de qualquer espírita esmiuçar para o mundo a beleza, a ciencia, a filosofia e a religiosidade que a doutrina dos espiritos, codificada por Allan Kardec, oferece à Terra. Dentro desse desdobramento, referendo o que motivou as minhas postagens sobre o tema: jamais alimentar os condicionamentos mentais dos nossos irmãos bem como jamais deixar de os receber com carinho. E, principalmente, ao meu ver, não se sentir ofendido pela presença deles, em algum momento, nos trabalhos mediúnicos espíritas.
Dentro dessas próprias comunicações surge a oportunidade de divulgar a libertação espiritual proporcionado pelo espiritismo à esses companheiros que viveram situações muitas vezes dolorosas na sua condição africana. E assim, querida irmã Eva, vai a doutrina esclarecendo vidas, libertando corações e emancipando consciencias. Sem atavismos, sem rituais, sem condicionamentos ( mas reconhecendo sua existencia), sem aparatos exteriores. E não pense que houve qualquer mal estar, viu? Essa é a maneira de enriquecer as reflexões e favorecer o entendimento. Continue emitindo suas opiniões, para nós cada vez mais esperadas, sem cercear qualquer opinião divergente. Sinto-me rico pela suas colocações que, na essencia, são as minhas. Às vezes, alguma diferença, quando existe, é mais de forma que de fundo; mais da maneira como se coloca do que pelo conteúdo que se coloca. Abração.
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